Depois de algum suspense, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), decidiu nesta sexta-feira, 31, pela exoneração da professora Mabel Strobel como titular da Secretaria de Educação. A pasta passará a ser comandada, por tempo indeterminado, pelo secretário de Gestão Rafael Cotrim, que assumiu a Educação interinamente e acumula as duas funções no staff. Segundo Pinheiro, mudanças são naturais e não representam demérito a quem for sacado da função.
A data limite para bater o martelo quanto à permanência de Mabel no staff era este sábado, 01 de abril. A data havia sido definida pelo próprio chefe do Executivo Municipal.
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Mabel licenciou-se do cargo por 10 dias para tratar da saúde e desde então começaram a especulações sobre o prefeito ter interesse em nomear um novo chefe para a Secretaria de Educação.
Na manhã de sexta-feira, 31, pouco antes do anunciou de sua decisão Emanuel Pinheiro havia declarado que "Se ela [Mabel] sair, a pasta vai ficar com o melhor nome. A pasta não é de partido tal. Dentro das forças aliadas, os partidos vão por os nomes [à disposição], ou dentro da sociedade organizada, como no caso do CREA, quando escolhi o Juarez [Samaniego], e eu vou escolher o melhor nome”.
O anúncio da exoneração de Mabel Strobel e da nomeação a professora Zileide Lucinda dos Santos como diretora de Ensino da Secretaria Municipal de Educação foi feito pelo prefeito nas redes sociais. Pinheiro na ocasião agradeceu a dedicação de Mabel e disse querer "contar com ela no desenvolvimento de outros projetos no futuro que com certeza haveremos de construir fundamentado numa gestão inclusiva e humanizada".
Em recente entrevista, Emanuel Pinheiro assumiu estar insatisfeito com o ritmo de trabalho da Secretaria Municipal de Educação. O chefe do Poder Executivo da Capital avalia que a pasta foi encontrada com muitos problemas na rede física e é preciso mais agilidade da equipe para encontrar soluções e apresentar resultados convincentes em pouco tempo.
De acordo com Pinheiro, trocas são naturais para dar mais agilidade e fazem parte da dinâmica de qualquer administração pública.
“A questão do cargo de confiança, é normal [acontecerem trocas]. Eles estão lá para concluir uma missão. Eles sabem. O cargo não é dele, não pertence ao secretário que está na pasta. A medida que está integrado, resolvendo o trabalho, continua", ponderou Emanuel.
"As vezes ele está lá para cumprir uma missão e cumpriu uma missão. É uma dinâmica natural de qualquer gestão. Não tem uma obrigatoriedade de ficar os quatros anos. Se ficar, ótimo. As vezes tem motivo do próprio secretário, de foro íntimo. Encaro com naturalidade. As mudanças, quando acontecem, são para dinamizar cada vez mais a administração sem demérito para quem sai”, concluiu Pinheiro.
