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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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NADA DEFINIDO

Mauro Mendes diz que não tem compromisso com Pedro Taques e que candidatura será discutida

Foto: Marcos Vergueiro / Secom - Cuiabá

Mauro Mendes diz que não tem compromisso com Pedro Taques e que candidatura será discutida
O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), finalmente quebrou o silencio sobre a sua possível participação nas eleições deste ano, mas não foi desta vez, ainda, que o empresário revelou como ela vai se dar. Mendes, no entanto, adiantou que seu compromisso com o governador Pedro Taques (PSDB) terminou junto de seu mandato de prefeito da Capital e afirmou que sua participação ou não no pleito será discutida com seu grupo.


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“Nunca conversei com o governador Pedro Taques sobre a eleição de 2018, de um eventual apoio ou não, de uma participação conjunta. Essa conversa nunca existiu. Quando eu o apoiei em 2010, foi para mandato de senador e quando ele me apoiou, em 2012, foi para um mandato de prefeito, para um mandato de 4 anos, compromisso que eu fiz com Cuiabá. E quem votou em mim, quem me apoiou, foi para um mandato de 4 anos. Eu honrei esse compromisso, terminei o meu mandato e voltei para casa, para o meu trabalho, para ser um cidadão como tantos”, afirmou Mauro Mendes, nesta quinta-feira (25), em entrevista à Rádio Capital FM.

“Ninguém que fez compromisso de me apoiar em 2012, tinha obrigação de me apoiar em 2016 novamente. Assim como Pedro Taques, assim como qualquer um. As pessoas têm todo o direito de analisar o cenário, analisar as performances de Mauro Mendes, de Pedro Taques, dos 24 deputados, dos nossos deputados federais e senadores, e saber se essa pessoa merece um voto novamente, se merece apoio novamente. Por isso o mandato é de 4 anos, para o cara mostrar serviço, mostrar resultado, e aí garantir apoio e pedir votos novamente”, acrescentou o ex-prefeito.

Mauro Mendes se afastou da política em 2016, quando desistiu de tentar a reeleição pela Prefeitura de Cuiabá para dedicar mais tempo às suas empresas. Desde o ano passado, seu nome voltou a ganhar força, sendo um dos mais cotados para disputar o comando do Palácio Paiaguás, numa eventual candidatura ao atual governador, Pedro Taques.

Ao mesmo tempo em que se tornava um dos políticos mais "requisitados" do Estado, Mauro Mendes fazia as malas para deixar o PSB junto de todo o seu grupo, formado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, além de deputados estaduais e prefeitos que o acompanham.

Escolha partidária 

A saída definitiva da sigla deverá ocorrer em meados de março, com a abertura da janela partidária, mas Mauro ainda não bateu o martelo sobre qual partido irá se filiar. Disse apenas que conversa com o Democratas, do ex-senador Jayme Campos, e com o PP, do ministro Blairo Maggi.

Definida a sua filiação, aí sim, segundo o ex-prefeito de Cuiabá, é que vão começar as discussões sobre sua participação ou não no pleito. “Eu procuro fazer uma política de maneira mais objetiva, sem muita fofoca. Não gosto, não faço e não fico fazendo conversa fora de época. Mas, seguramente, é natural que agora em 2018 as conversas políticas possam acontecer. É uma decisão complexa, difícil, já estive lá dentro e conheço um pouco, não é fácil, mas certamente em algum momento eu vou dizer clara e objetivamente ou não ou sim, se vou estar disponível para participar de qualquer projeto na eleição de 2018. A campanha começa em 15 de agosto. Então, tem tempo sim. Eu certamente direi ao meu grupo se eu estou disposto ou não de participar de um projeto, ou ser uma dessas alternativas que estão disponíveis”, afirmou.

Questionado sobre o mandato do atual governador Pedro Taques, Mendes se esquivou. “Essa conversa vai existir, não só do Mauro Mendes como cidadão, mas do agente público e político. Mas ela passará necessariamente por um analise do partido no qual eu estiver inserido. Você não faz política isoladamente e eu estou um pouco fora desse contexto. Este ano, seguramente, eu e outros vamos fazer esta análise”, pontuou o empresário, mantendo no ar a incerteza sobre a sua participação nas eleições.
 
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