O prazo dado pelo Democratas ao ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, para definir se irá ser candidato ao Governo do Estado ou não foi adiado por tempo indeterminado. Conforme o presidente da sigla, deputado federal Fábio Garcia, o partido está avaliando a força não só de Mauro, mas o seu próprio e também dos irmãos Jayme e Júlio Campos, através de pesquisa quantitativa e qualitativa. No entanto, em decorrência da greve dos caminhoneiros, o levantamento ainda não pôde ser finalizado.

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“A gente tomou a decisão de que o Democratas tomaria uma definição – não é só o Mauro – de quem seria o candidato até o final do mês, mediante a análise de uma pesquisa que foi encomendada pela executiva nacional do partido. A pesquisa foi à campo, mas acontece que no final de semana tivemos muita dificuldade para chegar nos municípios que precisamos. Isso atrasou. Então nós estamos aguardando somente terminar de coletar os questionários para sentar e tomar a decisão”, disse Fabio Garcia.

Conforme adiantou o Olhar Direto, o DEM anunciou que não pretendia abrir mão de te candidaturas próprias em Mato Grosso e iria definir o nome para encabeçar a chapa ao Governo por meio de uma pesquisa de intenção de votos. À época, o ex-senador Jayme Campos afirmou quer estava de pé o compromisso com Mauro Mendes, de esperar até o dia 30 de maio para que o empresário decida se tem condições de concorrer ao cargo.

No entanto, mesmo sem o resultado das pesquisas e antes de Mauro anunciar sua decisão, o partido iniciou uma maratona de encontros pelo interior do Estado, com a presença do ex-prefeito de Cuiabá, de Jayme, de Fábio Garcia e de Júlio Campos, todos os que estão sendo cotados para a majoritária.

“Adriano, o Botelho, o Dilmar, eles pediram para retirar o nome [da pesquisa]. Eles falaram que não tem interesse em analisar majoritária. Por mim analisaria todos os nomes, mas eles não tiveram interesse”, explicou Fábio Garcia.

“Tivemos encontros importantes na região Oeste e no médio-norte, mas na semana passada já pegamos o início da paralisação [dos caminhoneiros]. Mas foram encontros muito bons, discutimos o projeto para Mato Grosso”, acrescentou o deputado, que afirmou que agora o DEM aguarda a questão da greve dos caminhoneiros se resolver para que novos encontros sejam realizados.