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Sábado, 15 de junho de 2024

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“Não querem VLT nem se disser que é de graça”, diz Riva

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PP), incentivador do uso do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como alternativa para melhorar o trânsito em Cuiabá, acredita que há interesses maiores que impedem a implantação do sistema na capital. “Não querem o VLT nem se disser que é de graça”, ironizou o deputado, em entrevista na segunda-feira 30.


“Tem algo de muito forte por trás. Existem interesses que não permitem, não deixam essa história de VLT ir para frente”, analisa o deputado, sem fazer maiores insinuações sobre de onde partiriam e quais seriam os tais interesses.

Riva ressalta quão complicado está ficando o trânsito em Cuiabá. “Está horrível; logo estará insuportável”, frisa lembrando que a cidade precisa melhorar muito, principalmente neste ponto, para receber a Copa do Mundo de 2014.

O presidente da Casa comenta que, ainda que não existisse a Copa, o trânsito é um ponto a ser repensado com urgência. A primeira indicação de Riva ao governo do Estado para implantação do VLT foi em maio de 2008. Neste ano, a partir do anúncio de Cuiabá como subsede do Mundial de Futebol, as discussões foram retomadas, sem muito sucesso.

O sistema

Com o VLT, a expectativa é atender uma demanda diária superior a 20 mil passageiros. Inicialmente, a proposta prevê a construção de dois ramais do metrô/VLT, um no eixo Aeroporto Marechal Rondon até a região do CPA e outro interligando a região do Coxipó até a região do bairro Santa Rosa. Para se ter uma ideia da otimização nos serviços, um ônibus coletivo leva em média 30 minutos para percorrer o trajeto do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o centro de Cuiabá. Com o metrô, seria apenas 10 minutos. O tempo, inclusive, é inferior ao mesmo trajeto feito de carro.

A proposta foi discutida em audiência pública realizada em 16 de junho deste ano, na Assembleia Legislativa, e teve a presença de representantes do governo do Estado, bancadas federal, municipal e estadual, além do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (SMTU), universidades e outros segmentos.
 
(Com informações da assessoria)
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