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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Antropóloga bebe chá em ritual xamânico e tem 'visão' para laudo

Foto: Reprodução/ilustração

Antropóloga bebe chá em ritual xamânico e tem 'visão' para laudo
Uma antropóloga contratada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) é acusada de elaborar um laudo para demarcação de uma terra indígena depois de ter participado de um ritual de xamanismo com o pajés da comunidade.


A denúncia é dos membros da Comissão em Defesa da Propriedade, que reúne produtores rurais e pequenos empresários dos municípios de Getúlio Vargas, Erebango e Erechim, no norte do Rio Grande do Sul.

“Sabemos que o Brasil tem uma enorme dívida com os povos indígenas, mas o governo não pode corrigir uma injustiça cometendo outra. Vão tirar 300 famílias de trabalhadores para dar a 15 índios”, argumenta Roberto Rota, integrante da Comissão.

Segundo eles, a antropóloga Patrícia Melo elaborou toda a documentação depois de ter tido uma visão de que a área da reserva Mato Preto, de 4 mil hectares, pertencia a antepassados dos indígenas.

"Os antropólogos que atuam com questões indígenas costumam fazer juramentos de fidelidade a estes povos e participam até de rituais com eles. Foi o que aconteceu neste caso, em que a terra foi demarcada a partir de uma visão que a antropóloga teve", acrescenta Rota. 

O decreto criando a reserva foi publicado no Diário Oficial da União pelo Ministério da Justiça na última sexta-feira (28.9). O deputado federal Jerônimo Goegen (PP-RS) vai apresentar um decreto legislativo para suspender os efeitos da decisão, que afeta diretamente 300 famílias de pequenos agricultores.

Atualizada e corrigida às 21h38.
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