Após obter a garantia de liberação de R$ 134 milhões para o Projeto Pantanal, obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Cuiabá, o governador Blairo Maggi vai tentar obter a redução das contrapartidas (desembolsos dos municípios e, em alguns casos, do programa junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula. Ele deve conversar esta semana sobre o assunto com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousself. Uma audiência entre Maggi e Dilma está marcada para o próximo dia 13
A iniciativa de Blairo Maggi atende um apelo feito pelo do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), e de empreiteiros, responsáveis pela execução das obras. Essa proposta já vem sendo tratada pelo secretário-executivo do Ministério das Cidades, o cuiabano, Rodrigo Figueiredo, no CGEPAC, comitê gestor do PAC, órgão da presidido pela ministra Dilma, a pedido do governador.
O PAC prevê investimentos de R$ 256 milhões em obras de sabeamento na capital mato-grossense. A meta é proporcionar a universalização da água (toda residência receberá água tratada ) e a coleta e tratamento de 70% do esgoto, que hoje, em sua maioria, é despejado in natura no rio Cuiabá, um dos principais tributários da bacia pantaneira.
Do total a ser investido, a Prefeitura de Cuiabá irá liberar R$ 22,229 milhões em contrapartida e o governo do Estado R$ 18,6 milhões, totalizando R$ 40,22 milhões.
O PAC de Cuiabá recebeu o "selo verde" (estágio satisfatório de execução) no último balanço do programa, no início desde mês, devido a garantias dadas por Maggi ao governo federal principalmente no que diz respeito à fiscalização das obras.
O governo Maggi está atento para este fato. Prova maior disso fato foi o alerta feito pelo secretário de Infra-Estrutura do Estado, Vilceu Marchetti, de que a Prefeitura não havia liberado R$ 169 mil à empreiteira (o dinheiro estava disponível desde 27/01), mas que o prefeito não havia efetuado o pagamento, até a semana passada.
Em recente encontro casual com Wilson Santos, no gabinete do presidente da Câmara Municipal, vereador Deucimar Silva (PP), Rodrigo Figueiredo afirmou considera que o PAC de Cuiabá está 'pronto e acabado' sob o ponto de vista técnico e legal, pois não há nenhuma pendência.
"O que precisa é o prefeito Wilson Santos botar a mão na massa e o pé no barro e executar as obras. Nós do governo federal e estadual estaremos atentos e fiscalizando o seu andamento", advertiu.
