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Sábado, 27 de abril de 2024

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Presidente do DEM diz que Lula "banaliza a ilegalidade" ao participar da pré-campanha

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, disse hoje em entrevista à rádio Bandnews que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "vem banalizando a ilegalidade" na pré-campanha. Questionado sobre um suposto alto grau de judicialização da pré-campanha --o DEM entrou com quatro ações no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o PT em dois dias-- o deputado disse que a obrigação de seu partido é "gerar limites".


"Somos a favor da pré-campanha, mas você não pode ter uma distorção e uma banalização da lei, da ilegalidade", disse.

Durante a entrevista, Maia fez referência ao pronunciamento oficial de Lula em cadeia nacional, na semana passada --objeto de uma das ações de seu partido, sob a alegação de ali ter havido propaganda eleitoral antecipada a favor da pré-candidata Dilma Rousseff. Segundo ele, tratou-se de um discurso político-partidário que "caberia muito melhor no programa do PT que vai ao ar nos próximos dias".

Maia também criticou os eventos de 1º de Maio organizados por entidades sindicais, em São Paulo, que tiveram a presença de Lula e Dilma. A realização desses eventos, segundo ele, acontecem por falta de rigor na punição.

"A legislação não é clara, a punição deveria ser mais dura para os governantes que usam da estrutura pública para a eleição de seus candidatos", afirmou.

Vice de Serra

Sobre a vaga de vice-presidente na chapa do pré-candidato José Serra (PSDB), apoiado pelo DEM, Maia afirmou que os partidos aliados ainda trabalham com a possibilidade --"remota", admitiu-- de o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves aceitar a função. Essa possibilidade, para ele, tornaria a chapa "quase que imbatível".

O deputado ainda foi questionado sobre se as pretensões eleitorais do DEM foram diminuídas pelo escândalo de corrupção envolvendo o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, ex-democrata. "Acredito que não, porque o partido tomou a decisão, marcou a reunião para expulsar o governador, mas foi o único partido que cortou na própria carne", disse e ainda cutucou o PT: "Os problemas podem existir, mas a respostas são distintas".
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