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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Médico alerta que automedicação pode agravar enxaqueca

Na família Brito, três gerações são vítimas da enxaqueca: Maria do Céu, Marília e Patrícia, de 11 anos. “Eu comecei a perceber quando ela era bebê que ela tinha fotofobia. Ela chorava, fazia cara de dor. Como eu também tenho dor de cabeça, sempre tive...

Na família Brito, três gerações são vítimas da enxaqueca: Maria do Céu, Marília e Patrícia, de 11 anos. “Eu comecei a perceber quando ela era bebê que ela tinha fotofobia. Ela chorava, fazia cara de dor. Como eu também tenho dor de cabeça, sempre tive, consegui identificar nela”, conta a advogada Marília Brito.


“Na sala de aula vou para enfermaria tomar remédio e ir para casa descansar”, diz a estudante Patricia Brito.

A enxaqueca é uma doença de causa genética, sem cura, que atinge mais as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, 34 milhões de brasileiros têm de duas a cinco crises da doença por mês. Entre 5% e 10% dos homens sofrem com este problema. Já na população feminina, a incidência é de 20%.

“Não enxergava direito. Tinha que ficar no quarto escuro, fechadinha, quieta, tomando remédios por minha conta”, lembra a aposentada Berenice Torres.

Remédios sem controle

A automedicação, tão comum nos casos de dor de cabeça, segundo os médicos, confunde o cérebro, porque quando ele recebe analgésicos, deixa de produzir substâncias, como a endorfina, que ajudam a controlar a dor. Quem tenta acabar com a enxaqueca sem acompanhamento médico corre o risco de agravar a doença.

O tratamento para as mulheres varia de acordo com as características de cada paciente. Depende de vários fatores, como, por exemplo, o uso de anticoncepcionais, ou da reposição hormonal durante a menopausa.

Isto ocorre porque quando cai a quantidade do hormônio estrogênio circulando no sangue, como acontece antes da menstruação, alterações químicas dilatam e inflamam os vasos sanguíneos. Provocam aquela dor latejante. A doença se manifesta de formas diferentes em cada fase da vida.

“O pico de incidência das crises de dor de cabeça da enxaqueca é na fase adulta fértil, entre 20, 40 anos de idade mais ou menos. Após essa fase, com a aproximação da menopausa, quando o estrogênio deixa de ser produzido, a mulher passa a ter crises menos intensas e menos frequentes, não raro deixando de ter a dor de cabeça”, destaca o neurologista Abouch Krymchantowski.

Alguns especialistas dizem que exercícios físicos e alimentação saudável podem ajudar a diminuir a dor da enxaqueca. Mas o mais importante é procurar logo orientação médica - nunca, a automedicação.
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