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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Cameron anuncia auditoria das contas do governo Gordon Brown

O primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, anunciou neste domingo uma auditoria das contas do governo trabalhista de Gordon Brown durante o último ano após detectar vários exemplos de despesas "disparatadas". A investigação começará amanhã, disse o novo primeiro-ministro em entrevista à BBC, na qual também anunciou que deve colocar fim à política de conceder recompensas aos altos cargos da administração em tempos de crise.


Ele disse que o orçamento para o pagamento de dividendos pelo alcance de metas para os altos cargos da Seguridade Social e outros departamentos da administração deve cortar em dois terços para o exercício de 2010-2011, o que deve supor uma economia de 15 milhões de libras. Sobre a auditoria, declarou: "o que vimos até agora são só exemplos individuais de procedimentos muito incorretos e de comportamento incorreto, decisões em relação à despesa no último ano aproximadamente do governo trabalhista que nenhum governo racional teria adotado".

Entre essas decisões destacou "a concessão a cerca de 75% dos funcionários públicos de maior nível de recompensas, após tudo que aconteceu durante o ano". "Isso não é um estímulo fiscal - acrescentou o primeiro-ministro. É algo disparatado", disse.

Os detalhes da auditoria serão anunciados pelo ministro da Economia, George Osborne, que no futuro irá divulgar um programa mais amplo para racionalizar os planos de despesa da administração pública para os próximos três anos. Em declaração posterior, o governo anunciou que só 25% dos funcionários de alto nível receberão recompensas, de modo que no futuro só serão premiadas "as contribuições extraordinárias" ao funcionamento do Estado.

Sobre um eventual aumento do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) como elemento do futuro orçamento de emergência que o governo de coalizão conservador-liberaldemocrata prepara. Cameron não descartou totalmente, mas indicou que é partidário de buscar outras formas de solucionar o déficit fiscal. "Achamos que a despesa deveria suportar o peso no que se refere ao corte do déficit (que está nos 11,2% do Produto Interno Bruto)", argumentou o líder britânico.

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