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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Com ira punk e hits, Titãs encerram Virada Cultural em SP

Foto: Daigo Oliva/G1

Abraçados, músicos do Titãs encerram show reverenciando a metrópole de São Paulo

Abraçados, músicos do Titãs encerram show reverenciando a metrópole de São Paulo

Tocando para uma Avenida São João repleta de pessoas pulando a cada riff de guitarra, os veteranos do rock nacional Titãs encerraram a edição 2010 da Virada Cultural neste domingo (16) por volta das 19h, fazendo uma ode à maior cidade da América do Sul e misturando hits novos a sucessos seminais do grupo.


No repértorio, recebido com pulos e cantado em coro pela plateia que lotava a via em diversos momentos, figuraram faixas que fizeram a história da banda no submundo paulistano. Assim, "Polícia", "Porrada"e "Vossas excelências" eram apresentadas ao lado de canções mais recentes, como "Pra dizer adeus" e "Porque sei que é amor".

Demonstrando ter na ponta da língua cada verso das canções, o público em muitos momentos deixava a voz dos roqueiros quarentões em segundo plano. Em um dos pontos altos do show, que teve a presença do novo guitarrista da banda, Mario Fabre, o músico Branco Mello apresentou "Cabeça dinossauro" como uma música que "nasceu nos porões de São Paulo".

Ao fim, abraçados, os músicos reverenciaram a cidade, sob olhares de moradores dos prédios vizinhos (cujas sacadas transformam-se em camarotes) e insistentes pedidos de bis - atendido com "Marvin" e "É preciso saber viver".

Números
Em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo, a organização do evento, a Secretaria Municipal de Cultura e a São Paulo Turismo divulgaram números prévios do evento. Segundo o relato, na Virada Cultural foi mobilizado um efetivo de 4.300 profissionais para garantir a segurança, entre policiais militares, policiais civis e seguranças particulares.

Mesmo com a confirmação da morte de um adolescente após briga nesta madrugada, o secretário municipal Carlos Augusto Calil considerou que a Virada ocorreu de forma relativamente tranquila. Calil afirmou que pequenas ocorrências foram registradas, a maioria delas em pontos de grande aglomeração, junto aos palcos principais.

Ainda de acordo com os números apresentados na coletiva, balanços parciais, foram registradas 280 ocorrências médicas e disponibilizados 10 postos médicos e 120 ambulâncias.

Variedade artística
Para o coordenador de programação da Virada, José Mauro Gnaspini, os grandes acertos do evento foram a melhor circulação entre os palcos e uma variedade maior de atraçoes oferecidas. "Nas próximas ediçoes deveremos mater o esquema dos palcos principais que trazem a massa para a rua e trazer cada vez mais outros tipos de arte, como circo, cinema, teatro de rua e artes visuais" afirmou.

"São Paulo abandonou seu centro na década de 1960 e sabemos que a cidade não pode prescindir dele - a combinacao de arte é o que fará a Virada ser cada vez mais bem-sucedida e mostrará que a região é muito mais do que uma Cracolândia".
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