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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Marcas de qualidade garantem sucesso de produtos agrícolas

O vinho do Vale do Vinhedo no Rio Grande do Sul, o café verde do Cerrado Mineiro e a cachaça de Paraty são alguns dos produtos agropecuários brasileiros com indicação geográfica, que é uma marca de qualidade. Para orientar gestores, empresários e produtores rurais sobre o uso desse ...

O vinho do Vale do Vinhedo no Rio Grande do Sul, o café verde do Cerrado Mineiro e a cachaça de Paraty são alguns dos produtos agropecuários brasileiros com indicação geográfica, que é uma marca de qualidade. Para orientar gestores, empresários e produtores rurais sobre o uso desse “selo”, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Pesca da Espanha promove, em São Paulo, de 19 a 21 de maio de 2010, o Seminário Internacional sobre Marcas de Qualidade - Instrumento de Política para Valorização dos Produtos Agropecuários.


Durante os três dias de evento, haverá um intercâmbio da experiência europeia e da América Latina no assunto. A marca de qualidade garante maior segurança e confiança aos consumidores, pois representa um compromisso de um produto diferenciado. Além de valorizar e agregar valor ao alimento, já que certifica a procedência do produto e a forma como é feito, também localiza a produção, e, assim, promove a fidelização do consumidor.

“O Brasil é um dos principais exportadores de commodities e, hoje, diante das imposições do mercado sobre rastreabilidade e produtos diferenciados, entendemos que as marcas de qualidade são uma das ferramentas que podem reunir estes conceitos”, contextualiza a coordenadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Mapa, Bivanilda Tapias.

Bivanilda explica que na Europa, as marcas de certificação são bastante difundidas entre os consumidores. “Lá eles demonstram preferência por produtos diferenciados na hora da compra”. “No Brasil, ainda não há este tipo de conscientização, mas acreditamos que fortalecendo nossa base produtiva por meio de políticas públicas podemos alcançar esse destaque”, conclui.

Atualmente, o Ministério está aplicando cerca de R$ 1,3 milhão em convênios com associações de produtores, empresas de pesquisa e cooperativas para viabilizar o registro de Indicação Geográfica (IG) de 16 produtos agropecuários.

Seminário - No Seminário Internacional sobre Marcas de Qualidade, os 12 países participantes vão mostrar as suas experiências de sucesso, como é o caso do jamón ibérico, o presunto curado produzido na Espanha. Assim, o evento pretende fazer uma troca de informações no contexto internacional, sobretudo no âmbito da América, sobre as medidas adotadas pelos países participantes quanto à certificação e valorização dos produtos agroalimentares, bem como a definição de estratégias para alcançar o reconhecimento necessário pelo consumidor e sua inserção nos mercados.

Apoiam o seminário, o Ministério da Alimentação, Agricultura e Pesca da França, a delegação da Comissão Europeia, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

Marca de qualidade - Dentro do conceito de marcas de qualidade, está a definição de Indicação Geográfica (IG), que é um sinal distintivo da propriedade intelectual, que assegura como diferencial do produto as características naturais da sua origem (solo e vegetação onde é produzido), clima e forma de cultivo. No Brasil, seis produtos já obtiveram o registro de indicação geográfica: vinhos e derivados do Vale dos Vinhedos/RS; café grão verde do Cerrado Mineiro, cachaça de Paraty/RJ, carne e derivados do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional, couro acabado do Vale dos Sinos/RS e uva de mesa e manga do Vale do Submédio do São Francisco/PE.
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