Olhar Direto

Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Notícias | Política MT

Operação Asafe

PF faz busca e apreensão na casa de seis magistrados

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de seis magistrados de Mato Grosso durante a manhã desta terça-feira (18), na tentativa de buscar documentos que revelem um esquema de venda de sentença no Judiciário mato-grossense.


São eles: Evandro Stábile (desembargador do TJMT e presidente do Tribunal TRE-MT); José Tadeu Cury (desembargador aposentado compulsoriamente); Donato Fortunato Ojeda (desembargador aposentado); Eduardo Jacob (juiz do TRE-MT); Ciro Miotto (juiz auxiliar do TJMT) e José Luiz de Carvalho (desembargador do TJMT) .

O advogado do desembargador aposentado Donato Fortunato Ojeda, Anderson Nunes, informou que está indo para Brasília para se interar do processo, que corre em segredo de justiça. O inquérito judicial é presidido pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, que expediu os mandados.

O juiz Eduardo Jacob esteve na Superintendência da Polícia Federal para fazer a doação de um revólver calibre 38, apreendido pelos agentes federais durante o cumprimento de busca e apreensão. Também foram apreendidos um notebook e documentos.

Ao todo foram expedidos 30 mandados de busca e apreensão. Alguns deles foram cumpridos nos escritórios dos advogados Renato Viana, Eduardo Gomes e André Castrilo.

A ex-servidora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Rosana Ramires, que foi chefe de gabinete do ex-desembargador José Tadeu Cury, também teve documentos apreendidos.

Foram expedidos nove mandados de prisão temporária contra Célia Cury (esposa do ex-desembargador José Tadeu Cury), Alessandro Jacarandá (sócio de Célia Cury), Claudio Emanuel Camargo (genro de José Tadeu Cury), Jarbas Nascimento (chefe de gabinete de Tadeu Cury), Alcenor Alves (advogado e ex-prefeito de Alto Paraguai), Rodrigo Vieira (advogado), Santos de Souza Ribeiro (advogado), Max Weize Mendonça (advogado foragido) e uma senhora de idade, que atua como autônoma e não teve o nome divulgado.

As investigações iniciaram em 2007 pela Polícia Federal de Goiás, porém ao constar um esquema de venda de sentença em Mato Grosso, o STJ determinou que o caso fosse seguido pela Superintendência do estado. Os envolvidos respondem pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e exploração de prestígio.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet