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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Serra diz que carga tributária brasileira é a maior do mundo

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta quarta-feira que a sociedade brasileira não suporta mais um aumento de carga tributária. O tucano defendeu também que a votação do novo marco regulatório do pré-sal fique para depois das eleições.


"Carga tributária no Brasil, que jé é muito alta, não vai subir mais, é a maior do mundo em desenvolvimento", afirmou o tucano durante discurso realizado durante a marcha dos prefeitos.

As pré-candidatas do PT, Dilma Rousseff, e do PV, Marina Silva, também participam do evento.

Quanto aos quatro projetos do petróleo do pré-sal, que aguardam votação no Senado, disse que não há pressa.

"Num ano como este, temos que deixar essa questão para ser examinada posteriormente", disse ele, argumentando que a matéria quebra a unidade do país e geraria uma disputa "fratricida."

Segundo o tucano, há tempo para isso. Ele afirmou ser a favor da divisão das riquezas do pré-sal entre todos os entes da federação, sem "fechar as portas" a Estados e municípios produtores do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

"Acho que esse dinheiro dos royalties (do petróleo) tem que ser para investimento. Se usarmos para despesas permanentes no futuro não vai ter."

Ao falar da carga tributária, Serra respondia a perguntas sobre a receita dos municípios, reduzida no ano passado por conta da crise financeira internacional. Defendeu mais investimento na saúde e afirmou "ser coisa de louco" a lei de responsabilidade fiscal só valer para Estados e municípios, não para a União.

Ele descartou retomar a cobrança de CMPF de forma isolada, mas admitiu discutir o assunto desde que seja no contexto de uma reforma tributária.

Dilma chegou a considerar a retomada da cobrança nesta semana. A CPMF foi extinta pelo Congresso com apoio do PSDB, criador da contribuição no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

José Serra fez poucas críticas ao governo federal, todas indiretas. Em um dos raros momentos em fez sentir uma crítica dura, afirmou que Ministério da Saúde está "loteado" politicamente.

Também descartou acabar com as emendas parlamentares individuais, acrescentando que é preciso disciplinar seus critérios.

Conclamou os prefeitos a dar as mãos independente da camisa partidária.

"No governo federal, eu não vou ser presidente de um partido, do PSDB, vou ser presidente da nação brasileira."
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