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Domingo, 19 de maio de 2024

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Em resposta ao Sul, Coreia do Norte reafirma direito a armas nucleares

A Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira (24) ter o direito de ampliar sua dissuasão nuclear e acrescentou que desenvolveu armas atômicas de forma transparente

A Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira (24) ter o direito de ampliar sua dissuasão nuclear e acrescentou que desenvolveu armas atômicas de forma transparente, informou a imprensa oficial do país.


Embora a posição norte-coreana sobre armas nucleares não seja nova, a declaração divulgada pela agência de notícias KCNA foi feita horas depois de a Coreia do Sul anunciar que tomará medidas para punir Pyongyang pelo naufrágio de um navio de guerra sul-coreano em março.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, anunciou suspensão dos intercâmbios comerciais com a Coreia do Norte. Ele também exigiu desculpas do regime comunista.

Em discurso em rede nacional de TV, Lee confirmou ainda levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU para reivindicar sanções a Pyongyang. O presidente sul-coreano advertiu que seu governo tomará medidas de autodefesa em caso de “uma nova provocação” norte-coreana. "As coisas mudaram. A Coreia do Norte vai pagar um preço à altura de suas provocações", disse Lee.

Lee Myung-Bak tomou a decisão de cortar relações comerciais depois que, na última quinta-feira (20), uma investigação internacional concluiu que foi um torpedo norte-coreano que afundou a corveta “Cheonan” no dia 26 de março, matando 46 de seus 104 tripulantes. Lee insistiu em que o ataque foi uma “provocação militar” norte-coreana. Ele reivindicou desculpas imediatas do regime norte-coreano à Coreia do Sul e à comunidade internacional.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta segunda que a descoberta sobre o navio criou uma situação de segurança "extremamente precária" na região e que a administração Obama está trabalhando para evitar uma escalada de tensões que poderia levar a um conflito.

Além de suspender os intercâmbios comerciais, o presidente sul-coreano proibiu a navegação de navios norte-coreanos em águas sob controle sul-coreano, que até agora se permitia em virtude do Acordo Intercoreano de Transporte Marítimo.

Lee, no entanto, ressaltou que o objetivo sul-coreano “não é um confronto militar”, mas a estabilidade e a paz na península, dividida e confrontada desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953).

O afundamento do navio foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do Mar Amarelo entre as duas Coreias desde o fim da Guerra da Coreia.
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