O secretário-adjunto de gestão da Secretaria Municipal de Saúde, Euze Carvalho, disse que o diagnóstico levantado pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), realizado no último dia 23 não traz nenhuma novidade em relação às estruturas do Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). Segundo ele, a reforma que vem sendo feita desde outubro do ano passado são medidas para conter os problemas apontados.
“Queria ter conhecimento antes para se manifestar,mas em nenhum momento fomos omissos. Afinal, providências estão sendo tomadas”, afirmou o secretário-adjunto de gestão da SMS. A unidade deve ser inaugurada na próxima segunda-feira (31). Foram investidos R$ 6 milhões, sendo R$ 3 milhões destinados às obras estruturais e os outros R$ 3 milhões para a aquisição de novos equipamentos.
O relatório assinala uma série de problemas entre eles superlotação, atendimento improvisado em macas e cadeiras, falta de locais adequados para preparo de medicamentos (sem as medidas necessárias de higiene), banheiros em condições precárias, remédios armazenados próximos a locais de coleta de urina e fezes dos pacientes, espaço físico insuficiente, tetos e outras estruturas física danificadas, que ocasionam risco a pacientes e profissionais.
De acordo com Carvalho, a demanda é grande o que inviabilizou a suspensão dos atendimentos durante as obras. Para ele, o desconforto provocado pela reestruturação teria sido uma das motivações levantadas pelo CRM-MT. Outra medida adota pela SMS é a renegociação com todos os profissionais do Pronto Socorro.
Após a inauguração, o Pronto Socorro servirá como hospital de retaguarda municipal capacitado a realizar atendimentos de urgência e emergência. O objetivo é que o paciente receba os primeiros cuidados, em seguida, possa ser encaminhado para outras unidades de Saúde. A permanência do paciente deve variar em média de 12h a 24 horas.
Na parte superior em que funcionava o Box de Emergência haverá nova estrutura. A estimativa é de que os procedimentos médicos irão funcionar após três dias da entrega das obras. O período compreende o prazo pelo qual o hospital passará por desinfecção hospitalar a fim de impedir a manifestação de doenças infecto-contagiosas.
O relatório do CRM-MT conforme publicação no site Olhar Direto foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Vigilância Sanitária e também enviado à Secretaria Municipal de Saúde.
POLICLÍNICAS
Devido às obras de reestruturação no Pronto Socorro houve aumento dos atendimentos na rede de Saúde da Capital. Segundo o secretário-adjunto de gestão da Secretaria Municipal de Saúde, Euze Carvalho, os postos de Saúde receberam uma série de investimentos nos últimos quatro meses.
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