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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Requião diz que apresentará candidatura a presidente pelo PMDB

O ex-governador do Paraná Roberto Requião afirmou nesta quarta-feira (2), pelo microblog Twitter, que disputará na convenção nacional do PMDB, no próximo dia 12, a indicação de candidato da sigla à Presidência da República.


No Twitter, Requião afirmou que autorizou o senador Pedro Simon (PMDB-RS) a registrar a candidatura.

Com a candidatura de Requião registrada, os delegados terão que escolher entre indicar o deputado Michel Temer como vice de Dilma Rousseff, em uma aliança com o PT, ou optar pelo ex-governador do Paraná como candidato próprio do partido.

No mês passado, a Executiva Nacional do PMDB anunciou a decisão de indicar Temer, presidente nacional da legenda, para vice na chapa encabeçada por Dilma.

Embora seja do Paraná, o registro da candidatura para a convenção deve ser feito pelo diretório gaúcho do partido, segundo afirmou Requião. "Acabo de autorizar o sen Pedro Simon a registrar na convenção do PMDB, por indicação do RS., minha candidatura à presidência da república", escreveu o ex-governador no Twitter. Como se trata de cargo nacional, qualquer estado poderia indicar o nome e não necessariamente o Paraná, estado de Requião.

Ainda que o registro na convenção ocorra por iniciativa do Rio Grande do Sul, o presidente do PMDB paranaense, Waldyr Pugliesi, afirmou que o diretório estadual já havia decidido, desde o fim do ano passado, indicar o nome do ex-governador como candidato próprio a presidente.

"O Requião sabe que é uma situação extremamente difícil", disse Pugliesi. Questionado sobre o porquê de o nome ser apresentado por outro estado, o presidente da legenda afirmou que a estratégia pode dar mais "consistência" à candidatura.

Ainda no Twitter, Requião postou a seguinte frase no mesmo minuto em que falou sobre sua pré-candidatura: "Na política e na vida se acumulam as decepções, nós não podemos é desistir."

Em 18 de maio, a Executiva Nacional anunciou a indicação de Temer como vice de Dilma. No mesmo dia, o PMDB paulista afirmou que a falta de acordo entre PMDB e PT em vários estados para a definição do candidato a governador poderia inviabilizar a indicação.

"Tudo pode mudar na convenção. Até oito dias antes da convenção podem ser feitas diversas propostas, para apoiar outro candidato, para ter candidato próprio à Presidência. Em São Paulo, o PMDB defende coligação com o PSDB. Isso quer dizer que, no entendimento do diretório, o melhor candidato é o José Serra (pré-candidato do PSDB). Quando dizemos que tudo pode ser mudado é porque tem diversas questões a serem resolvidas. Há problemas entre PT e PMDB em Minas, Pará, Ceará. E quem vota na convenção são os delegados estaduais", afirmou o secretário-geral do PMDB de São Paulo, Airton Sandoval.
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