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Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Concursos estão no topo da lista de reclamações do Ministério Público

Estabilidade no emprego, bom salário, aposentadoria garantida interessam a muita gente. Mas a quantidade de concursos em todo o país, muitas vezes preparados às pressas, cria problemas e os candidatos vão se queixar na Justiça.


As salas de aulas dos cursos preparatórios estão lotadas. É gente interessada nos muitos concursos públicos com inscrições abertas. A estimativa é que neste momento pelo menos dez milhões de brasileiros estão se preparando para disputar um cargo no serviço público. Vagas não faltam: entre cargos municipais, estaduais ou federais são quase 400 mil; algumas temporárias. Só para recenseador do IBGE são 220 mil.

Entre os salários, os desejados R$ 20,9 mil oferecidos a juízes substitutos dos Tribunais Regionais do Trabalho.

Ter um emprego público, com bom salário e estabilidade é mesmo o sonho de milhões de brasileiros. Mas para isso o caminho é quase sempre difícil, de muito estudo e concursos. E agora também passa pela Justiça. Um levantamento mostra que as queixas contra concursos já chegaram ao primeiro lugar entre todas as reclamações que chegam ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.

O promotor diz que as queixas são examinadas e, em média, 70% dos casos são considerados justos.

“Na maioria absoluta das vezes, as pessoas têm razão. Há provas que são mal formuladas, mal feitas, locais de provas inadequados e muitas vezes essa questão da não nomeação. A pessoa é aprovada para um cargo e não é nomeada e vem uma pessoa, um terceirizado, exercer aquela mesma função”, aponta o ouvidor do Ministério Público Gianfillipo Pianezzol.

São pessoas como Tyfany Fiks, que fez um concurso que previa vagas para pessoas com deficiência física: "Eram 50 vagas para deficiente, passei em quarto lugar”.

Ela pensava que seria avisada pelo telefone e o resultado foi colocado na internet. Perdeu o prazo e a vaga. Agora está brigando na Justiça.

O professor especializado em concursos públicos, Carlos Eduardo Guerra, participou da criação de uma associação só para defender os candidatos que se sentem prejudicados: “O problema principal se dá na própria organização. Há problemas na inscrição, provas não estão bem elaboradas que vai gerar alguns problemas".

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