O pré-candidato ao governo de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB) minimizou os problemas que teria com o apoio do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em sua campanha.

Em entrevista para a Rádio Jornal do Estado, nesta sexta-feira (4), ele desconversou sobre boatos de que Guerra estaria propenso a subir no palanque do pré-candidato a reeleição do governo estadual, Eduardo Campos (PSB). "Não sinto cheiro de traição no ar, se eu pressentisse isso lá atrás, não ia adentrar nessa luta difícil", disse.

Sobre o substituto de Sérgio Guerra na disputa para o Senado, Jarbas explicou que a lógica racional é o PSDB indicar um nome, uma vez que Guerra, que era candidato à reeleição, achou inviável sua candidatura já que tem a responsabilidade de coordenar a campanha do presidenciável José Serra.

Jarbas negou que teria convidado os deputados federais Bruno Rodrigues e o Bruno Araújo (ambos do PSDB) para a vaga ao Senado, como vinha sendo divulgado. "Eu vejo nos jornais e na TV isso, mas em nenhum momento eu convidei qualquer um dos dois. Não poderia fazer isso."

O senador minimizou a discussão sobre presidenciáveis. "Lula fez coisas pelo bem do País, equilíbrio fiscal, responsabilidade fiscal, não fez aventuras, fez um bom governo e ajudou Pernambuco".

Jarbas também preferiu não entrar no embate com Eduardo Campos quando o assunto foi segurança. "Sempre disse isso, desde quando eu era governador, a violência é uma questão nacional. Essa insegurança acontece, não é culpa do Presidente e não é só de Pernambuco, nem de Eduardo Campos. Por isso eu bato palma para a ideia de Serra em criar o Ministério da Segurança", disse, aproveitando para mostrar apoio ao candidato tucano à presidência da República.