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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Senado autoriza verba de mais de R$ 1 bilhão para despoluir o rio Tietê

O Senado Federal aprovou o empréstimo de US$ 600 milhões (o equivalente a mais de R$ 1 bilhão) ao governo de São Paulo para a terceira etapa do Programa de Despoluição do rio Tietê. A verba é do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e será destinada à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de SP).


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A liberação foi informada na edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial da União. De acordo com a deliberação, após a assinatura do contrato, a companhia terá 25 anos para devolver o dinheiro à instituição financeira.

De acordo com informações da Sabesp, a terceira etapa começou neste ano e está previsto para terminar em 2015. Nesta fase, o tratamento da coleta de esgoto vai beneficiar o atendimento às cidades da região metropolitana de SP.
Para isso, serão construídos cerca de 580 km de coletores, mais de 1.250 km de redes coletoras de esgoto e 200 mil ligações domiciliares. Segundo a companhia, até a finalização desta etapa, o índice de coleta de esgoto irá para 87% e o tratamento para 84%.

Início

A primeira etapa do projeto de despoluição do rio Tietê foi feita entre 1992 e 1998 na região metropolitana. A Sabesp diz que, com o programa, a coleta passou de 70% para 80% e o de tratamento, de 24% para 62%.

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Naquele período foram construídas três estações de tratamento de esgoto, proporcionando as ligações de 250 mil novas instalações domiciliares. Também foram erguidos 1,5 mil km de redes coletoras de esgoto, 315 km de coletores-tronco e 37 km de interceptores.

Realizada entre 2000 e 2008, a segunda etapa, ampliou o índice de atendimento na coleta para 84%, e o índice de tratamento foi de 62% para 70%, segundo a Sabesp. Nesta fase, foram instauradas 290 mil novas ligações residenciais.

Casos internacionais

O caso mais famoso de degradação e despoluição é o do rio Tâmisa, de Londres (Inglaterra). A poluição começou nos anos 1600, com a expansão da capital britânica, e piorou nos séculos seguintes, com o forte processo de industrialização do Reino Unido.

A poluição no Tâmisa era tão grande no século 19 que levou o governo a controlar a emissão de dejetos no rio e construir as primeiras estações de captação de esgoto.

Ao longo do século 20, Londres fez grandes investimentos não só na captação, mas, sobretudo no tratamento do esgoto jogado no Tâmisa. Outros rios como o Sena, de Paris (França), também passaram por processos de despoluição. Mas o caso mais recente, e mais parecido ao do Tietê, é o do rio Han, que corta Seul, na Coréia do Sul.

Nos anos 60 e 70 o governo iniciou um ambicioso projeto dar retomar a vida do rio poluído. Além da despoluição das águas, o governo está substituindo gradualmente as avenidas marginais por parques públicos.
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