Olhar Direto

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Carros & Motos

Porsche Cayenne: potência sustentável

O novo Porsche Cayenne pretende oferecer um compromisso quase ideal entre os valores dinâmicos da marca e uma maior eficiência ambiental. Este SUV procura agora transmitir uma maior emotividade na sua aparência exterior, um habitáculo mais orientado para o condutor e um desempenho dinâmico em asfalto mais perfurante, capaz de despertar sensações mais próximas das dos mais emblemáticos esportivos da marca.


Ao mesmo tempo, esta nova geração registrou uma quebra significativa nos consumos e emissões de CO2. graças a um trabalho cuidado na redução de perdas de energia e otimização de todos os componentes. Prova disso é a redução média de 180 Kg no peso deste SUV, na otimização de toda a gama de motores e na introdução do primeiro híbrido da história da marca alemã.

Traço genérico

O visual do novo Cayenne realça a sua maior leveza e está e está mais próximo do DNA da marca. Um bom exemplo é o típico “nariz” Porsche, que define uma seção dianteira muito bem trabalhar, que cativa logo ao primeiro olhar. Já a traseira é mais difícil de “digerir” pelos nossos olhos: apesar de alguns apontamentos estéticos visuais apelativos, como o defletor ondulante. Esta seção não transmite um look vincadamente Porsche e até pode ser confundida com a de qualquer outro SUV, não fosse o lettering específico de cada versão inscrito bem ao centro do portão traseiro.

Mesmo que o equilíbrio de formas não seja perfeito, esta linguagem estética mais curvilínea e aerodinâmica cria a sensação de o novo Cayenne ser o menor que o antecessor, quando até é mais comprido (48 mm), mais largo (11 mm) e mais alto (6 mm). A distância entre eixos também foi estendida em 40 mm, o que tem reflexos bem positivos ao nível do espaço interior. Os passageiros que viajam atrás beneficiam de um generoso espaço para as penas e a bagageira passa a contar com mais 130 litros, atingindo uma capacidade de 670 litros.

A funcionalidade acrescida do habitáculo é sempre de elogiar, mas o aspecto interior que mais cativa neste novo Cayenne é, sem dúvida, a forma como envolve os seus ocupantes num ambiente ainda mais refinado. A escolha cuidada dos materiais e o design apurado do novo painel de instrumentos, com o velocímetro agora numa posição central inclinada, ao estilo da do Panamera, são elementos que misturam na perfeição requinte e dinâmica. A ótima disposição dos painéis e dos principais instrumentos permite ao condutor instalar-se de forma natural e concentrada, de imediato, as atenções na estrada.

Bem afinados

Além da “cura de emagrecimento”, o Cayenne surge com uma gama de motores otimizadas. Um melhor controle de temperatura, uma gestão eletrônica revista e a adição de materiais e de componentes mais leves são as principais evoluções registradas nos motores V6 e V8 que transitaram da anterior geração. Esta evolução mecânica é ainda acompanhada por uma nova e mais eficiente caixa automática Tiptronic de oito velocidades, proposta de série em toda oferta, com exceção da versão base Cayenne, bem como por um novo sistema start/stop e por pneus de menor resistência ao rolamento. Este conjunto de afinações contribuiu para um decréscimo médio de consumos e de emissões de CO2 na ordem dos 20% face à anterior geração.

O renovado Cayenne apresenta um modo 4X4 mais “simplificado”, pois dispensa a presença de caixa de “redutoras”, permitindo poupar cerca de 33 Kg no peso total deste SUV. Esse papel é agora desempenho pela caixa automática Tiptronic, que dispõe de uma programação específica sempre que se ativa o primeiro dos três modos 4X4.

Mas mais interessante do que as potencialidades fora de estrada do novo Cayenne, é, sem dúvida, a sua maior agilidade em asfalto. Com um ganho de 10% ao nível da rigidez torsional, este SUV mostra uma maior contenção nos movimentos da carroceria em situações de esforço. Em estrada, tivemos oportunidade de comprovar esta evolução dinâmica ao volante da versão Cayenne S, a qual se distinguiu de imediato de imediato pela resposta mais reativa aos movimentos da direção, que nos permite explorar melhor V8 de 400 cv.

A principal novidade “verde” na oferta Cayenne é a introdução de uma versão híbrida, uma estréia também em todo o universo Porsche. O Cayenne S Hybrid alia um motor V6 a gasolina de 3.0 litros e 333 cv a uma unidade elétrica de 47 cv, resultando numa potência combinada de 380 cv, o que justifica a designação S, pois consegue oferecer níveis de potência e de prestações próximos dos da versão S “tradicional”, animada por um motorV8 a gasolina. O valor de binário deste híbrido também impressina, pois o motor elétrico fornece, logo desde as 1150 rpm, um valor constante de 300 Nm, sendo que o V6 a gasolina contribui com mais 440 Nm, disponíveis até às 5250 rpm.

Munido de uma bateria NiMH como fonte de energia elétrica, o sistema híbrido é capaz de mover o Cayenne em modo totalmente elétrico durante cerca de dois quilômetros, desde que não se superem os 60 Km/h de velocidade.

É possível também ativar o modo E-Power para “suavizar” ao máximo a pressão no acelerador e retardar a entrada em cena do motor V6 a gasolina. Este último também se desliga sempre que o tiramos o pé do acelerador e deixamos o Cayenne deslizar pelo alcatrão, sempre que rode a velocidades inferiores a 155 Km/h.

A caixa Tiptronic de oito velocidades também foi especialmente ajustada para fazer uma gestão inteligente do generoso binário e eleger relações mais elevadas logo que o possível, de forma a otimizar os consumos. As vantagens deste sistema híbrido traduzem-se em consumos ponderados de 8,2 1/100 Km e emissões de CO2 de 193 g/Km, transformando o Cayenne S Hybrid no modelo mais eficiente e “limpo” de todo o universo Porsche.

Mas a interação inteligente entre estes dois modos de energia permite ainda acentuar as prestações deste SUV, estando sempre disponível um modo boost, que utiliza a energia combinada dos motores V6 e elétrico para permitir efetuar arranques e ultrapassagens fulminantes.

Em estrada, tivemos oportunidade de comprovar que este híbrido pede muita contenção sobre o pedal do acelerador para se manter em modo totalmente elétrico. Assim que somos forçados a aumentar a pressão sobre o pedal da direita, o motor V6 entra em ação de forma progressiva e “embala” este SUV para um ritmo vivo sem grande dificuldade. Quando se pisa o acelerador até o fundo, o modo boost assegura uma descarga de energia impressionante, que permite superar qualquer obstáculo em estrada num “piscar” de olho.

Já lançada em alguns mercados na Europa, esta versão híbrida retira o protagonismo do Cayenne Diesel, representando já mais da metade das encomendas da nova gama.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet