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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Ambiente empresarial esconde homofobia, afirma especialista

O preconceito no ambiente corporativo é sutil, afirma Gustavo Menezes, assessor jurídico do Cads (órgão da Prefeitura de São Paulo que cuida de políticas para o público GLBT). Ele ressalta que a discriminação não deixa de existir, mas muitas vezes acaba mascarada e, por isso mesmo, fica mais difícil de combater.


- A homofobia não vem na forma de ofensa explícita. Ela vira uma promoção impossível, uma piadinha de mau gosto, a recusa da empresa em dar certos benefícios que os outros recebem.

A prefeitura tem um órgão de atendimento à população homossexual, oCCH (Centro de Combate à Homofobia). Ele é ligado ao Cads e recebe denúncias via telefone, e-mail ou pessoalmente. Os contatos são (11) 3106 8780 ou pelo endereço cch@prefeitura.sp.gov.br.

Assédio moral

O processo judicial mais comum no caso de preconceito na empresa é o de assédio moral, informa o Ministério Público do Trabalho. A chance de uma denúncia anônima ser julgada é baixa. O primeiro passo é procurar a chefia ou o setor de Recursos Humanos da empresa para fazer uma reclamação por escrito, de forma a deixar a queixa registrada.

O diálogo é sempre importante, ressalta a defensora pública Maíra Coraci Diniz. Ela acredita ser importante coletar provas de que o preconceito de fato ocorreu. Guardar e-mails preconceituosos enviados por colegas e até usar o celular para gravar piadinhas, para o caso de uma ação judicial, é fundamental. Reunir testemunhas das ofensas também ajuda.
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