O Presidente do Instituto Creatio, Luciano de Carvalho Mesquita, e o Conselheiro Ronilton Souza Carlos, presos durante a Operação Hygeia, ganharam a liberdade na noite desta terça-feira (8). Eles são acusados de participar de um esquema de desvio de verbas públicas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no valor superior a R$ 51 milhões, sendo analisado pela Controladoria Geral da União (CGU) o montande de até R$ 200 milhões.

A operação Hygeia, deflagrada no dia 7 de abril, resultou em 24 pessoas denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por fraude em licitações, formação de quadrilha e apropriação do dinheiro público (peculato). Ao todo, 36 pessoas tiveram a prisão decretada pela Justiça, entre elas, servidores públicos, assessores parlamentares, agentes de viagens, ex-coordenadores regionais da Funasa, coordenadores da Ocisp Idhease Creatio.

Entretanto, apenas três pessoas continuam presas em Cuiabá. A presidente do Idheas, Maria Guimarães Bueno, e sua filha Renata Guimarães Bueno. Também Ronildo Lopes do Nascimento, empresário que tinha ligação com a Idheas, que está preso em Brasília.

A operação Hygeia foi deflagrada pela Polícia Federal em cooperação com a Controladoria Geral da União no dia 4 de abril. Foram expedidos 76 Mandados de Busca e Apreensão e 35 mandados de Prisão Temporária nos Estados de Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.