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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Rondonópolis

Câmara Municipal mantém pauta trancada

Foto: Rivian Dias

Câmara Municipal mantém pauta trancada
Os vereadores de Rondonópolis decidiram manter na sessão desta quarta-feira (9) o trancamento da pauta de votações dos projetos. A medida acontece pela segunda semana consecutiva na Casa de Leis em apoio à greve dos servidores que chega hoje ao décimo primeiro dia. O trancamento foi decidido após aprovação pelo plenário de um requerimento verbal solicitado pelo vereador Mohamed Zaher (PR) na sessão passada. O objetivo é manter a pauta trancada até que o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) e os servidores entrem em um acordo.


No entanto, os parlamentares discutiram ontem a legalidade do requerimento, já que não há no regimento interno do Legislativo a medida de trancar a pauta. O vereador Ananias Filho (PR) afirmou que a medida passou a ter validade, pois foi votada em plenário. A volta das votações seria possível caso outro vereador solicitasse nova votação para decidir manter ou não o trancamento e a vereadora Mariúva Valentin Chaves (PMDB) fez o pedido.

A parlamentar, que na semana passada também foi favorável ao trancamento da pauta, foi vaiada pelos servidores. “Eu tenho certeza que todos os servidores que estão em greve estão com a dispensa cheia de comida. Não podemos sacrificar a população. Hoje minha responsabilidade é pedir que a pauta seja reaberta, temos 26 projetos para serem votados e projetos importantes da saúde”, discursou.

O requerimento verbal da vereadora não foi suficiente para que as votações voltassem ao normal e o presidente da Casa, vereador Hélio Pichioni (PR) manteve o trancamento. Pichioni quase colocou o requerimento em votação, mas foi lembrado pelo líder do prefeito na Câmara, vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB), que cabia ao presidente aceitar ou não o novo requerimento. “É dizer sim ou não”, afirmou Fulô. Pichioni então indeferiu o pedido de Mariúva.

A greve dos servidores foi o principal assunto na tribuna livre da Câmara ontem. O vereador Manoel da Silva Neto (PMDB) afirmou que havia entrado em contato com o secretário de Governo, Milton Gomes, o Miltão, para tentar agendar uma reunião entre prefeito e servidores. Já Hélio Pichioni declarou que havia recebido a informação de que o prefeito estava aguardando uma decisão da justiça sobre a legalidade da greve para então se manifestar.

O vereador Adonias Fernandes (PMDB) se absteve de discursar sobre a greve dos servidores. Reginaldo Santos (PPS), ao contrário, afirmou que a culpa pelo trancamento da pauta de votações era do prefeito e não dos vereadores ou dos servidores. “Ele (prefeito) poderia ter conversado (com os servidores) na quarta, na quinta, na sexta, mas preferiu ir ao Vila Rica, no Parque São Jorge e na Uramb tentar jogar a sociedade contra nós servidores”, pontuou referindo-se a reuniões feitas por Pátio em bairros do município.
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