Dezoito pessoas foram presas acusadas de participar de uma quadrilha especializada na distribuição de drogas na região Norte de Mato Grosso, dentre elas, o líder do grupo que estava centralizado em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá).
As prisões fazem parte da Operação Atacadista deflagrada nesta quinta-feira (10) pela Polícia Civil e ao todo foram expedidos 23 mandados de prisão temporária nos municípios de Peixoto de Azevedo (19), Matupá (4), Terra Nova do Norte (2), São José do Xingu (1) e Vila Bela da Santíssima Trindade (1).
A ação também integra a Operação “Quentão” iniciada pela Diretoria de Interior na segunda-feira (7). Do total de prisões, 15 ocorreram em Peixoto de Azevedo, sede do líder da quadrilha Paulo Henrique Leite Brandão, 25, um dos presos na operação.
Paulo é apontado nas investigações, iniciadas em fevereiro deste ano, como o principal distribuir de drogas na região. O suspeito adquiria a droga de Alexandre Pires de Oliveira, preso em Vila Bela da Santíssima Trindade nesta quinta. Quando a droga entrava na cidade era vendida no atacado para cerca de 20 pequenos traficantes que revendiam aos usuários, no chamado tráfico formiguinha.
Nesse esquema ele movimentava aproximadamente R$ 50 mil por mês. De acordo com o delegado, Geraldo Gezoni Filho, as investigações ocorreram em conjunto com a Gerência de Inteligência da Policial (GIP), de Cuiabá, que juntos chegaram a identificação nominal dos envolvidos. “No decorrer das investigações foi possível estabelecer uma rede de relacionamento destinada ao tráfico de drogas nesses municípios”, afirmou.
Durante a operação foram apreendidos três quilos e 200 gramas de pasta-base de cocaína, R$ 2.490,00, em dinheiro, apetrechos para preparo e distribuição de drogas e vários objetos eletrônicos (05 televisores, três DVDs), suspeitos de serem produtos de furto na região. Também foram apreendidas duas armas de fogo, uma espingarda e um revolver calibre 38.
O diretor de interior, Jales Batista da Silva, que acompanha a operação de Peixoto de Azevedo, salientou a importância do trabalho desenvolvido na região para conter a ação de traficantes.
Os presos vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Participam da operação 75 policiais (9 delegados, 60 investigadores e 6 escrivães).
Com informações da assessoria da PJC.
