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Domingo, 05 de maio de 2024

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PV aprova na convenção candidatura de Marina à Presidência

O PV aprovou na convenção desta quinta-feira (10) a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Guilherme Leal será o vice da chapa. A aprovação formal foi feita de forma simbólica pelos delegados. Foi aprovado também o programa de governo e um limite de gastos de R$ 90 milhões para a campanha. Todas as votações foram por unanimidade.


A candidata ainda não chegou ao local do evento, o que só deve acontecer após as 14 horas. As votações da manhã servem para formalizar as decisões do partido. A sessão é conduzida pelo presidente do partido, José Luiz Penna, e votam apenas os delegados eleitos pelos diretórios regionais. Cerca de 200 pessoas estão no auditório em que se realiza a convenção.

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Em dia de convenção, Marina promete campanha sem ataques O programa aprovado é o documento sobre as diretrizes distribuído aos participantes da convenção. O documento traz uma análise sobre o presente, traça metas para o país, apresenta diretrizes para o programa e compromissos para a atuação durante a campanha presidencial.

Entre os compromissos está o de não fazer ataques pessoais aos adversários. No mesmo tópico há uma menção velada à recente polêmica do dossiê contra José Serra (PSDB), atribuído por ele à campanha de Dilma Rousseff (PT). “Nenhum ataque ou ofensa pessoal será dirigida a qualquer candidato, bem como qualquer forma de obtenção de informação que violem os marcos do estado democrático de direito”.

Nenhum ataque ou ofensa pessoal será dirigida a qualquer candidato, bem como qualquer forma de obtenção de informação que violem os marcos do estado democrático de direito
"Diretriz aprovada na convenção do PVMarina promete ainda neutralizar todas as emissões de carbono durante a campanha com o plantio de árvores pelo Brasil e promete dar transparência à prestação de contas da campanha.

Na parte mais objetiva, a das diretrizes do programa de governo, o documento cria um tripé para a candidatura: um jeito novo de fazer política, igualdade de oportunidades e sustentabilidade.

A campanha assume entre suas diretrizes um compromisso com a política macroeconômica prometendo manter o sistema de metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante. Na parte macroeconômica, há as idéias de reestruturar o sistema previdenciário e reformar a previdência social.

Seguindo a linha do partido e da candidata, o programa tem várias menções á inclusão de critérios ambientais na economia. O texto fala em estímulo à geração de “empregos verdes”, “agronegócio sustentável”, “gestão estratégica dos recursos naturais”, entre outras expressões da área. O programa fala ainda em uma terceira geração de programas sociais com um cadastro único das ações na área e a ampliação do combate à pobreza.

Candidaturas regionais
O PV aprovou também uma moção de que o partido deve procurar ter candidatos próprios em todos os estados. Ficou acertado que casos de aliança em torno de outros partidos terão de ser analisados pela executiva nacional. O partido destacou já estar atendendo a esta deliberação com candidatura em diversos estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Pernambuco, entre outros.

O ex-coordenador da campanha da Marina, Alfredo Sirkis, resumiu o espírito do partido ao defender as candidaturas nos estados. “Um por todos, todos por um. Todos por Marina e Marina por todos”.

Outra resolução aprovada foi em relação à revisão do código florestal, em discussão na Câmara dos Deputados. O PV firmou uma posição na convenção contra o relatório de Aldo Rebelo (PC do B-SP).

Espaço para crescer


Antes das deliberações, o ex-coordenador nacional da campanha de Marina, Alfredo Sirkis, que deixou a função para se dedicar a sua candidatura a deputado federal, afirmou há espaço para crescimento na intenção de votos de Marina entre jovens e mulheres.

Sirkis lembrou o crescimento de Fernando Gabeira (PV) nas eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro em 2008 para destacar o potencial de crescimento da candidata à Presidência. Ele destacou que naquela eleição Gabeira teria alcançado cerca de 80% dos votos entre os jovens. Para Sirkis, Marina tem condições de crescer neste público.

Outro segmento em que o coordenador da campanha no RJ vê espaço para crescimento é entre as mulheres. Ele destacou que as pesquisas têm mostrado dificuldades de Dilma Rousseff (PT) em dialogar com este público.

“As pesquisas mostram que este segmento não vê em Dilma Rousseff quem encarne essas conquistas, essa trajetória do governo Lula. Nesse segmento Marina Silva entra como faca na manteiga”, afirmou.

Questões polêmicas


Na convenção, Sirkis esclareceu para a militância algumas posições da candidata. Ele destacou que o PV foi um dos primeiros partidos a defender a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Segundo ele, Marina apóia esta idéia e só encontra chamar isso de “casamento gay”. “Qual o problema de não utilizar a palavra casamento gay? O importante é ser a favor do direito.”

Ele comentou ainda a questão do aborto, considerado um tema difícil no partido pelo fato de Marina ser evangélica. Sirkis destacou que a candidata tem definido a realização de um plebiscito sobre o tema, o que, segundo ele, já atenderia os desejos do PV. A defesa do plebiscito acontece também na questão da legalização das drogas, de acordo com Sirkis.
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