Após a abertura da Copa do Mundo, a Fifa procura solucionar os problemas de transporte e nega que existam problemas de segurança no evento, especialmente na cidade de Johannesburgo. Nicolas Maingot, responsável pelo departamento de comunicação da entidade máxima do futebol, e Rich Mkhondo, porta-voz oficial do Comitê Organizador local da Copa do Mundo, pediram para o público se deslocar aos estádios com o uso do transporte público.

"Estamos conscientes do problema de trânsito. Nos ajudaria muito se as pessoas estivessem mais dispostas a usar o trasporte público. Estamos procurando uma solução em relação à cidade, e o pedido é para que os fãs utilizem o transporte público", afirmou Maingot, que acrescentou que também é responsabilidade dos torcedores contribuir com a solução do problema.

Em relação aos assaltos que estão sendo noticiados pela mídia no mundo, inclusive a jornalistas, Mkhondo disse que o Comitê Organizador não tem registros sobre eles, de forma que solicita às vítimas que procurem a polícia.

"Estarei preocupado sobre o que tenho em minha mesa; procurem e informem a polícia, ou então nos dêem as informações sobre quem foi atacado, pois isso é o que precisamos para nos manifestar sobre o fato", afirmou Nkhondo. "Falou-se de jornalistas que tiveram seus pertences roubados em um hotel", acrecentou o porta-voz, que ainda disse que a polícia capturou assaltantes que roubaram membros da equipe colombiana. "Hoje conversamos e não sabemos de alguém que tenha sido assaltado", completou.

Por fim, os membros do Comitê negaram a existências de queixas sobre as vuvuzelas, consideradas o símbolo da Copa do Mundo na África do Sul. Não haverá, desta forma, resistência alguma ao uso desses instrumentos durante o Mundial.