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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Política MT

investigação da PF

Entidades querem rever processos de juízes citados

O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong Moral) e mais três entidades pediram ao procurador eleitoral substituto, Gustavo Nogami, em meio a uma série de reivindicações, que proponha a revisão dos processos de cassação julgados pelos juízes eleitorais Eduardo Jacob, licenciado do cargo; Maria Abadia Aguiar e Renato Vianna, ambos citados no inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suposta venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE).


Nogami, no entanto, alegou que é preciso ter provas formais para intervir junto aos processos dos prefeitos cassados e afirmou que se até a semana que vem não receber cópia do relatório do STJ vai encaminhar ofício à Procuradoria Geral da República consultando a possibilidade de pedir que haja reanálise dos casos. “Até agora, o que nós sabemos é o que vem sendo veiculado na mídia, mas precisamos de provas documentais”.

As interceptações telefônicas mostram envolvimento lobistas e membros do TRE com sete municípios. Tratam-se de Alto Paraguai, Poconé, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Barão de Melgaço e Diamantino.

Com o argumento de que é preciso validar as novas regras eleitorais previstas na Lei “Ficha Limpa”, representantes de segmentos organizados solicitaram ainda o intermédio do Ministério Público Federal (MPF) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de agilizar o julgamento dos processos dos deputados estaduais cassados em primeira instância, Chica Nunes (PSDB), Gilmar Fabris (DEM) e Percival Muniz (PPS), e do federal, Pedro Henry (PP). Os quatro parlamentares estão no cargo por força de liminar.

Além disso, cobraram orientação aos juízes estaduais e federais para que dêem preferência e urgência nos processos em tramitação referentes a governador, vice-governador, deputados estaduais e federais e senadores. Outra recomendação pede que seja dada preferência aos servidores do quadro do TRE para ocupar cargo de direção ao invés de contratar comissionados.

Também assinaram o documento o Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Estadual (Sindijufe) e Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).
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