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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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sem acordo

Categoria rejeita nova proposta do prefeito e greve continua

Os servidores públicos de Rondonópolis rejeitaram por unanimidade em assembléia a proposta apresentada na manhã de hoje pelo prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) e vereadores a quatro representantes da categoria. Por sugestão do vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô, Pátio ofereceu mais 1% de reajuste para novembro, além dos 2% já ofertados para vencimento em julho.


O funcionalismo analisou a proposta no início da tarde e decidiu não aceitar e continuar com a greve. Rubens Paulo, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Rondonópolis (Sispmur), afirmou que a partir desta sexta-feira (18) os servidores vão passar a permanecer o tempo todo dentro do Paço Municipal e em frente ao prédio. “Vamos acampar”, declarou. A medida visa pressionar o prefeito a fim de conquistar os 16% de aumento salarial, mesmo que de forma parcelada.

Em entrevista coletiva antes da assembléia que rejeitou a proposta, Pátio lembrou que garantiu diversos benefícios para a categoria. O prefeito ressaltou também que caso a categoria não aceitasse a nova proposta, iria manter a proposta anterior de apenas 2% e deixar a questão a cargo da Justiça. “Se não aceitarem vamos tentar buscar caminhos para garantir o serviço público para a população, sempre respeitando o direito do trabalhador”, pontuou.

O prefeito garantiu que em breve irá mostrar para a sociedade o que cada categoria teve de ganho real desde o início de sua gestão. “Vou mostrar para a sociedade que houve avanços”, colocou. Segundo o peemedebista, o reajuste de 2% ofertado na primeira proposta representa um impacto de mais de R$ 2 milhões para a administração até o final do ano. “Quero deixar claro que a categoria está em greve apenas pelo aumento de ganho real, mas esse ano já proporcionamos quase 10% de reajuste salarial”, disse o prefeito.

Pátio afirmou ainda que se sente ofendido quando é cobrado da promessa de aumento salarial que fez durante a campanha para as eleições de outubro de 2008, pois, segundo ele, a administração sempre irá fazer tudo o que puder pelo fortalecimento da categoria. “Me sinto ofendido porque é uma questão de princípio, de comprometimento. Aquilo que está falado, que está gravado, está sendo cumprido”, finalizou.
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