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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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RONDONÓPOLIS

Pátio afirma que serviço público não será afetado por greve de servidores

O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PMDB), garante, por meio de assessoria, que a greve dos servidores públicos municipais desde o dia 31 de maio não tem comprometido as atividades das diversas secretarias e autarquias que prestam atendimento à população. A categoria, ligado ao Sindicato dos Servidores Públicos de Rondonópolis (Sispmur), decidiu pela paralisação por falta de acordo pelo aumento salarial de 16%. Pátio ofereceu 2% para julho e, em uma nova proposta, mais 1% para novembro. As duas ofertas foram rejeitadas pela categoria.


Do total de 5.300 funcionários públicos, segundo assessoria, 548 cruzaram os braços. O número representa 10,5% do funcionalismo de quatro das 15 secretarias, informa a nota encaminhada à imprensa. Após a última reunião entre prefeitura e servidores, o prefeito Zé Carlos afirmou que a categoria está em greve apenas por mais ganho real e não por perdas salariais, que de acordo com o prefeito foram pagas aos trabalhadores.

Conforme os cálculos da administração de Pátio, caso a categoria decida aceitar as propostas de reajustes feitas até agora, o ganho salarial acumulado dos servidores municipais pode chegar a 19,25% em um ano e meio de administração. O cálculo reúne a reposição salarial de 9,06% em janeiro de 2009 que corrige as perdas dos quatro anos anteriores e 4,11%, em janeiro de 2010.

O secretário de Administração do Município, Gerson Araújo de Oliveira, que fez o levantamento do movimento de greve no final do expediente da sexta-feira (18), assegura que o atendimento oferecido à população está mantido dentro da normalidade, nas diversas áreas públicas. Os servidores em greve são professores e funcionários de 31 das 51 unidades escolares do município. Entre os 1.209 trabalhadores efetivos da Rede Municipal de Ensino, 460 aderiram ao movimento que reivindica mais ganho real para a categoria em geral.

Conforme o secretário, alguns contratados para atuar nas unidades de educação são forçados a ficar sem trabalhar, em função da greve. A secretária de Educação, Marilda Soares Rufino, lembra que os educadores em greve têm o dever de repor as aulas para cumprir com o calendário escolar.

Na Secretaria de Saúde cerca de 80 dos 518 funcionários efetivos paralisaram em defesa de um ganho real maior. Outros seis funcionários da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer e dois da Secretaria de Promoção e Assistência Social participam do movimento.

Ainda segundo a assessoria, Pátio afirma que trabalha para melhorar a arrecadação do município, visando avançar na correção de distorções e ampliar o ganho salarial para toda a categoria. “Em um ano e meio de governo corrigimos as perdas salariais e fizemos a reposição do INPC. Cumprimos ainda com o dever de fazer o reenquadramento das referências por tempo de serviço e a elevação de nível/classe para aqueles que investiram na escolaridade. Queremos fazer muito mais. Por isso estamos trabalhando para melhorar a receita”, afirma.
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