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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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José Serra não vê estresse na escolha do vice

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse nesta segunda-feira que não há estresse no fato de sua chapa ainda não ter definido um vice e marcou o anúncio para o fim do mês.

Apesar da aparente tranquilidade, o tucano considera a eleição "difícil".

"Até o fim do mês resolve. Não é uma questão estressante para min e nem para o PSDB", disse Serra em sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo. "Como tem prazo, deixamos para o final do mês."

A principal adversária de Serra na corrida presidencial, a petista Dilma Rousseff, definiu essa questão mesmo antes das convenções partidárias de junho. Ela terá como companheiro de chapa o presidente da Câmara dos Deputados e do PMDB, Michel Temer.

Depois que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves deixou claro que não aceitaria a vice, o partido vem avaliando uma chapa pura com outro nome tucano, como o do presidente da sigla, senador Sérgio Guerra (PE), embora tenha tentado também o PP, com o senador Francisco Dornelles (RJ).

Por outro lado, o DEM, aliado de todas as horas dos tucanos mas chamuscado pelo caso do mensalão do Distrito Federal, pressiona para ocupar a vaga.

Serra foi questionado se teria combinado uma dobradinha no segundo turno com a candidata do PV, Marina Silva. Ele negou, mas admitiu que aceitaria.

"Eu até toparia uma tabelinha, mas não acho que a Marina estaria fazendo algum viés. Agora, eu tenho uma aproximação grande com a questão ambiental", mencionando o tema caro à ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2008) do governo Lula.

Pelas recentes pesquisas, Serra e Dilma estão empatados nas intenções de votos e Marina ocupa um distante terceiro posto. Para Serra, o desafio desta eleição será duelar com a candidata do presidente que tem quase 80 por cento de aprovação.

Além de responsabilizar Dilma sobre a suposta produção de dossiês que atingiriam negativamente sua campanha, Serra disse que ela deveria vir a público pedir desculpas pelo episódio.

"A melhor coisa quando tem um erro que é óbvio é se desculpar e encerrar o assunto. Outra coisa é culpar a vítima. Aquele famoso dossiê dos aloprados parecia que o culpado era a vítima. Não houve um pedido de desculpas, nem nada. Significa que vão continuar fazendo", criticou Serra na sabatina.

Dilma vem negando publicamente a confecção de qualquer tipo de dossiê que comprometa a imagem de Serra ou de pessoas ligadas a ele. Integrantes da campanha do PT teriam tido encontro com arapongas para encomendar informações.

Marina foi sabatinada pela Folha de S.Paulo na semana passada e Dilma não comparecerá. Nesta noite, o programa Roda Viva, da TV Cultura, veicula entrevista gravada com Serra no sábado.
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