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Domingo, 02 de junho de 2024

Notícias | Política BR

"Não vale tudo para ganhar uma eleição", afirma Marina em MG

Durante sua passagem na tarde desta quinta-feira (24), por Belo Horizonte, onde participou da convenção estadual do PV, a presidenciável Marina Silva condenou o uso de expedientes como dossiês durante a campanha eleitoral. Ela defendeu a apresentação de projetos e ideias, no lugar de ataques "que firam o estado democrático de direito". Para a candidata, que estava acompanhada do seu vice, o empresário Guilherme Leal, e do presidente nacional do PV, Alfredo Sirkis, "não vale tudo para ganhar uma eleição".


A colocação foi em alusão ao suposto vazamento do sigilo fiscal das empresas do vice de Marina e do próprio candidato, após rumores de problemas fiscais em sua movimentação financeira. A candidata mandou recado a possíveis estratégias neste sentido. "Quem quer dirigir o país tem que respeitar a legislação. Torço para que não aconteça (violação de sigilos fiscais). Guerra de dossiê não fortalece o processo democrático e pode mostrar uma imaturidade política", disse.

Terceira colocada nas pesquisas, a senadora licenciada disse que não considera ruins os números alcançados até agora - ela tem 9% na última pesquisa Ibope. Marina brincou sobre a possível falta de crescimento de seu nome nos levantamentos. "Antes diziam que eu estava estacionada em 3%. Depois, em 5%, depois em 8%. Aí, a gente foi pra 12% e continuaram a me perguntar: como vai pra frente se está estacionada em 12? Tomara que eu estacione em 51% que é para ganhar já no primeiro turno", disse.

Contrariada com os questionamentos sobre possível apoio num segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), ela se restringiu a responder: "pela milésima vez vou dizer que segundo turno se discute no segundo turno".

'Lula: general eleitoral'
Mesmo evitando fazer ataques diretos aos opositores, a candidata disse que a petista se beneficia do fato de ter "o presidente Lula como seu general eleitoral". Marina defendeu ainda o debate de projetos e de novos rumos para o Brasil para as próximas décadas, no lugar da polarização. "Quem defende a polarização parece se esquecer de toda luta que tivemos pela democracia, inclusive a ministra (Dilma) participou e temos que reconhecer o esforço dela neste processo", afirmou.

Para a candidata a luta pela democracia foi, justamente, para escapar ao domínio dos que detêm as "máquinas de poder". Ela classificou os seus concorrentes de desenvolvimentistas e muito parecidos por terem a visão de crescimento pelo crescimento.

Em entrevista coletiva à imprensa, a concorrente verde também voltou a defender que o Brasil precisa de um "sucessor" e não de um "continuador" ou um "opositor", em referência, respectivamente a Dilma e Serra. Para ela, o plebiscito entre PT e PSDB foi furado com a colocação de sua candidatura. "No primeiro turno a gente vota no candidato do coração. No segundo turno, a gente se desvia do pior. Eu vou ser o desvio para que as pessoas se desviem do pior", disse.

Financiamento de campanha
A ex-ministra do Meio Ambiente ainda negou que haja dissonância entre seu discurso e do seu vice sobre a questão das doações de campanha. A senadora negou que seja mais "radical" que o companheiro de chapa e empresário na defesa de um filtro aos doadores. Contrariada, garantiu que as únicas restrições são às empresas de tabaco e de material bélico. "Nós dois defendemos isso e concordamos que não faremos
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