A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) garante que manterá o rigor na fiscalização e prevenção de venda de produtos pirateados no centro de Cuiabá. Este mês, a Smades destruiu 32.576 DVDs e 7.273 CDs piratas em uma operação que contou com a colaboração e apoio da Polícia Militar, Polícia Civil, Ordem dos Advogados do Brasil, Bombeiros Voluntários e das Secretarias de Infra-Estrutura e Transporte Urbano. As 39.849 unidades, apreendidas pelas equipes de fiscalização no centro de Cuiabá ao longo do ano de 2008, foram quebradas por um rolo compressor na Praça do Cururu e Siriri, no bairro do Porto.

Segundo secretário da Smades Osmário Forte Daltro, a destruição foi necessária. "É uma questão de segurança. Apreendemos muito material e nos preocupamos com a segurança do local onde estava armazenado".Durante a operação, o secretário garantiu que este ano o trabalho de fiscalização manterá o rigor do ano passado. "Não podemos permitir o abuso e a venda de produtos ilegais na cidade. Por isso contamos com a ajuda da polícia para a realização de uma investigação que identifique a fonte do problema, os locais e pessoas que fabricam o material pirata", alega.

Para o advogado Pedro Ovelar, da Comissão de Direito Autoral e Propriedade Intelectual, é preciso trabalhar a educação. "Enquanto tiver consumidor haverá a venda de produtos ilegais. Precisamos de emprenho para conscientizar a polução em não comprar material pirata",

acredita.

Esta foi a primeira vez que a Smades realiza uma operação de destruição de produtos apreendidos. Todas as capas plásticas, CDs e DVDs serão aproveitados por uma cooperativa de reciclagem, a Coopercicle.