Apesar de o governador Silval Barbosa (PMDB) ter prometido durante a campanha à reeleição reduzir o número de cargos comissionados, os chamados DAS, com a nomeação dos concursados, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, considera “difícil” haver qualquer corte no número de cargos de confiança e alegou não estar havendo “inchaço” na máquina pública.

“Hoje, 60% dos DAS são ocupados por servidores de confiança e os outros 40% são necessários”, declarou. Eder afirmou que está sendo verificado o que é necessário reduzir e, conseqüentemente, gerar economia a partir dos contratos com as empresas terceirizadas para a prestação de serviços.

Segundo ele, o adversário de Silval na disputa pelo Palácio Paiaguás, empresário Mauro Mendes (PSB), se equivocou ao dizer que há 6 mil ocupando cargos de confiança por indicação política, o que contribuiria para a “morosidade” do funcionalismo público. "Não está havendo inchaço na máquina pública".

Numa crítica à atual administração, o candidato socialista assegurou que diminuiria 75% dos cargos comissionados e de confiança. Criticou as indicações políticas nos cargos de chefia.

Hoje Eder, que é ex-secretário de Fazenda da gestão Blairo Maggi (PR), é tido como o braço-direito de Silval e é o único dos atuais secretários que tem lugar garantido no segundo mandato do peemedebista. Também é cotado para assumir cadeira na Agência Estadual de Assuntos da Copa de 2014 (Agecopa).