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Sábado, 04 de maio de 2024

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Transição de governo discutirá reajustes no orçamento

O vice-presidente da presidência da República eleito, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (8) que a comissão de transição de governo está discutindo como lidar com o Orçamento Geral da União para o próximo ano e a maneira de incluir possíveis novas despesas. A possibilidade de se alterar eventualmente a fórmula de reajuste do salário mínimo dependerá, conforme o relato de Temer, de discussões com a Comissão de Orçamento. Ainda não houve, também de acordo com ele, uma discussão sobre o mínimo e uma hipotética alteração de fórmula de reajuste, que leva em conta a inflação do período acrescido do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.


"Haverá uma reunião com o presidente e com o relator da Comissão de Orçamento para nós tentarmos aprovar o orçamento neste ano e se houver alguma questão referente a salário mínimo e referente a qualquer outro tema é preciso negociar com a Comissão de Orçamento. Este foi o ponto mais enfático da reunião", disse o vice-presidente eleito ao sair da primeira reunião formal da comissão de transição.

"Reajuste do salário mínimo Não é o assunto que foi tratado, mas não é um assunto que está descansado. Vamos examinar ao longo do tempo", completou ele no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Michel Temer observou ainda que uma eventual volta da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) também não foi alvo de discussões. Na última semana, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que "todos" os governadores eram a favor da volta do imposto do cheque.

"Não se discutiu isso. Não houve nenhum diálogo sobre isso. Não houve o ingresso em nenhuma discussão dos núcleos de cada um dos problemas. Apenas essa discussão mais genérica", relatou.

Divisão de trabalhos
Por ora, os integrantes da comissão de transição definiram que os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo cuidarão das questões de natureza administrativa, como balanços de ministérios e o cronograma de execução de obras, enquanto José Eduardo Dutra e o próprio Temer tratarão das questões políticas.

"Isso ficou estabelecido em definitivo. Nós ao longo do tempo vamos definindo posições. Vamos ouvir os partidos políticos, e aqueles que estão trabalhando na transição administrativa vão apurando seus conhecimentos para definições que virão mais adiante", declarou.
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