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Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Carros & Motos

Eike pode investir mais de US$ 1 bilhão na indústria automobilística

O investimento de Eike Batista na criação de uma montadora de automóveis no Brasil deverá ultrapassar US$ 1 bilhão. O empresário acredita que, pelas perspectivas de crescimento do mercado brasileiro e pelas características do Porto do Açu, é justificável realizar um investimento desse porte.


Ele acredita que levará cerca de três anos para que a unidade seja criada e entre em funcionamento. 'O Brasil hoje tem um mercado de 3,5 milhões de carros, que vai crescer para 10 milhões, dentro de 10 ou 15 anos. Então, tem espaço para alguns novos players. Os que já existem vão aumentar market share, mas quem vier com conceitos bacanas, modernos e eficientes, vão ocupar espaço', disse.

O empresário disse ainda que continua interessado na fabricação do carro elétrico, mas não anunciou com quem seriam fechadas as parcerias para viabilizar o projeto. 'O carro elétrico está aí, vai acontecer', afirmou após participar da premiação Rio Export 2010, promovida pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Não será a primeira vez que o presidente do grupo EBX tentará investir no setor automobilístico. Em 1992, foi criada a JPX, voltada para a produção de um jipe. A empresa chegou a produzir o veículo de 1994 a 2001, quando o empreendimento foi encerrado.

Dentro da constante dinâmica de fusões, aquisições, criação de novas unidades e vendas de ativos, o empresário Eike Batista afirmou ainda que não descarta a retomada do processo de abertura de capital da holding EBX. 'Somos como um avião, que tem 63 botões. Ficamos com todos eles preparados', afirmou.

Ele disse também que o grupo continua negociando com a Siemens, a GE e a Hyundai para a entrada das empresas no Porto do Açu, que está sendo transformado em um complexo industrial.

O empresário aproveitou para se queixar do câmbio, desfavorável para empresas brasileiras exportadoras. Ele acredita que o único problema do Brasil é o excesso de capitais entrando no país e a necessidade de segurar a moeda para o país não perder competitividade.

Eike acredita que a única forma de segurar a valorização do real ante o dólar é reduzir a taxa de juros. 'Fica muito caro para o país carregar quase US$ 300 bilhões. Com a Selic a 10%, são US$ 30 bilhões por ano', disse. Por isso, o governo precisaria, em sua opinião, continuar sendo fiscalmente responsável e elevando o superávit.
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