A reta final do Brasileirão já está em curso e, com ela, um assunto entra em pauta: a chamada mala branca, aquele incentivo financeiro que um clube oferece a outro para que este se empenhe ainda mais para bater um rival de seu pagador. Nesta quinta-feira, o atacante Luan, do Palmeiras, admitiu que o expediente existe. Além disso, revelou que a mala branca é negociada entre os próprios atletas.

- Existe, sim. Entre jogadores mesmo, para ganhar. Agora, para perder, nunca vi. Entre amigos, o jogador liga e fala direto com jogador, não passa nem pela diretoria, nem nada - disse Luan, em entrevista ao "Arena SporTV".

O atacante rechaçou a ideia de o Palmeiras facilitar a vida dos rivais do Corinthians nas últimas rodadas do Brasileirão. Apesar de entrar com time misto, por conta da prioridade dada à Copa Sul-Americana, o Palmeiras não vai amolecer nos jogos contra Fluminense e Cruzeiro, nas duas últimas rodadas.

- Pelo que conheço dos meus companheiros e do Felipão, quem entrar vai entrar para ganhar - acrescentou.

Função tática em campo

Autor de um dos gols na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na noite de quarta, Luan falou ainda sobre a função que vem exercendo em campo a mando do técnico Luiz Felipe Scolari.

- Ele pede para eu marcar mais e sair com posse de bola para ajudar o ataque, e vem dando certo. É um pouco sacrificante voltar para marcar, mas tenho conseguido ajudar - finalizou.