O empate da última rodada não abalou os ânimos do técnico Renato Gaúcho. O Grêmio ficou no 0 a 0 contra o Santos no último sábado, na Vila Belmiro, mas continua a dois pontos do quarto colocado do campeonato, com chances de conseguir uma vaga para a Libertadores. A três rodadas do final, e com uma campanha impecável no segundo turno do Brasileirão, o treinador não poupou elogios ao seu elenco.

- Deixaram nós chegarmos, e estamos chegando devagarinho, devagarinho... Na próxima rodada continuamos vivos, em busca dessa vaga. Se tivéssemos mais nove, dez rodadas, esse time era campeão brasileiro. A valorização de chegar na Libertadores é total, e de todo mundo. O Grêmio estava na zona do rebaixamento quando eu peguei, mas o meu grupo é muito bom, e estava no lugar errado. Quando começou a jogar, começou a subir de produção. E hoje é a melhor equipe do segundo turno, como falam, e eu concordo totalmente – apontou.

Quando colocado lado a lado dos principais treinadores hoje em times que disputam o Brasileiro, o técnico agradeceu o elogio e não deixou de ressaltar as dificuldades do time que deixou a zona da degola para disputar o G-4 na reta final, comparando a luta do Tricolor com a Fórmula 1.

- Muricy, Tite e o Cuca são excelentes, mas eles sempre estiveram no topo. Eu peguei uma equipe que estava na parte de baixo da tabela e levei para a parte de cima. Você vir lá de trás e olhar várias Ferraris na frente não é fácil.

Nas próximas rodadas, o Grêmio enfrenta dois adversários diretos na briga por uma vaga na Libertadores: Atlético-PR no próximo sábado, no Olímpico, e Botafogo, último jogo da temporada, também em Porto Alegre. Renato Gaúcho avisou que não teme os rivas.

- São poucos jogos para tirar o resto da diferença , mas não me preocupo muito com Botafogo e Atlético-PR. Eu os respeito, mas tenho que me preocupar com o meu grupo, que está bem. Os jogadores sabem de suas responsabilidades, até porque o próximo confronto é direto (contra o Furacão), e depois tem também o Botafogo em casa.