Olhar Direto

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Educação

Sintep participa de oficina nacional

A secretária de Formação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Marli Keller, e o secretário Executivo da entidade, Fran Frasseto, participaram da oficina nacional “Por uma melhoria das condições de vida, trabalho e ambiente em setores do agronegócio” realizada entre os dias 10 e 12 de novembro, em Cuiabá. A atividade reuniu agentes públicos de órgãos de saúde do trabalhador e ambiental dos Ministérios da Saúde, do Trabalho e Emprego, do Ministério Público, representantes de instâncias do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Mato Grosso, Piauí e Tocantins, do movimento sindical de vários Estados, de organizações da sociedade civil e pesquisadores de universidades e centros de pesquisa.


Durante três dias, foram realizadas palestras e mesas de debates sobre “Desenvolvimento do Agronegócio, saúde e ambiente no Brasil”, “Produção de conhecimento científicos sobre os temas: trabalho, ambiente e riscos em setores do agronegócio”, “Atuação do movimento sindical e de organizações da sociedade civil na vigilância em saúde do trabalhador e ambiente” e “A atuação dos órgãos públicos na vigilância em saúde do trabalhador e ambiente”.

Fran Frasseto considerou positiva a realização da atividade. “A oficina mostrou a utilização indiscriminada de agrotóxico em Mato Grosso e no Brasil, a quantidade exagerada e o quanto o país gasta com esse produto; os desmatamentos; as queimadas e a poluição de rios”, observou ao falar sobre os impactos ambientais e a precariedade da saúde dos trabalhadores do campo, dentre outros aspectos.

Para ele, ficou evidente que o ritmo do agronegócio “está fazendo um estrago enorme no meio ambiente”. As discussões serviram para mostrar como Mato Grosso e outros Estados brasileiros, principalmente da região sul, maltratam os trabalhadores.

Foram discutidas e analisadas iniciativas voltadas para a prevenção dos agravos à saúde dos trabalhadores e ao ambiente, decorrentes das atividades das cadeias produtivas da soja, milho, algodão e frigoríficos. Além do intercâmbio de informações e experiências entre os diversos atores envolvidos na construção de propostas intersetoriais de vigilância em saúde do trabalhador e ambiente, a oficina visou fortalecer o controle vigilância em saúde dos trabalhadores do agronegócio.
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