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Sexta-feira, 24 de maio de 2024

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Vagas de nível superior na saúde crescem 26,9% em 4 anos, diz IBGE

Cresceu 26,9% o número de postos de trabalho de nível superior nos estabelecimentos de saúde do país entre os anos de 2005 e 2009, de acordo com o relatório Assistência Médico-Sanitária 2009, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números, a quantidade de profissionais com graduação aumentou de 870,4 mil para 1,1 milhão.


De acordo com o estudo, o aumento foi mais acentuado na região Norte do país, onde foi observada alta de 42% no período. Nas demais regiões, o crescimento de postos está entre 21,8% e 28,3%, diz o estudo.

Do total dos postos de trabalho de nível superior, 51,4%, ou 567,7 mil, eram ofertados na região Sudeste. As regiões Nordeste e Sul, segunda e terceira maiores empregadoras, ofertaram, respectivamente 21,4% e 15,2% do total (respectivamente 236,4 mil e 167,5 mil empregos). Os demais postos de trabalho encontravam-se nas regiões Centro-Oeste e Norte com, respectivamente, 7% e 5% (77,2 mil e 55,5 mil).

Médicos são maioria
Os médicos, pelas características da centralidade do trabalho na área de saúde, representam o maior número de postos de trabalho de nível superior. Em 2009, 57,6% (636 mil) do total dos postos de nível superior eram ocupados por médicos. Os enfermeiros formam a segunda categoria mais expressiva, com 14,8% (163 099).

A distribuição dos postos médicos segue a dos postos de trabalho de nível superior, sendo maior na região Sudeste (54,2%). Depois vêm as regiões Nordeste (19,4%), Sul (15,0%), Centro-Oeste (6,7%) e Norte (4,6%).

Sudeste tem mais médicos por habitantes
Levando-se em conta a distribuição dos postos de trabalho médico a cada mil habitantes, a Região Sudeste tem a maior concentração desses profissionais, com 4,3 por mil habitantes, em 2009, contra 2,3 na Região Nordeste e 1,9 na Norte. A distribuição de postos de trabalho médico por mil habitantes nas Regiões Sul (3,4) e Centro-Oeste (3,1) acompanha o total no país, que é de 3,3, segundo o estudo.

Considerando a situação por estado, o Maranhão apresenta o pior resultado, com 1,3 médico por mil habitantes, seguido pelo Pará, com 1,7, e o Ceará, com 1,8.

O número de médicos do país não acompanha a proporção da distribuição populacional, diz o IBGE. Enquanto 23,7% da população vivia nas capitais em 2009, 40,2% dos postos médicos estavam localizados nessas áreas, o que equivale 5,6 postos médicos por mil habitantes nas capitais e 2,6 postos médicos por mil habitantes nos demais municípios do país.

Áreas de atuação
Os médicos que atuam nos estabelecimentos de saúde têm como dez principais áreas as de clínico geral (16,7%), pediatra (10,0%), gineco-obstetra (9,5%), médico de saúde da família (6,3%), cirurgião geral (5,8%), ortopedista (5,5%), cardiologista (5,2%), anestesista (4,3%), radiologista (3,7%) e oftalmologista (3,3%).

Setor privado emprega mais
O setor privado oferta a maioria dos postos de trabalho médicos no país, sendo o maior empregador nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com, respectivamente, 58,5%, 64,4% e 54,9% do total dos empregos nos estabelecimentos de saúde.

Os postos de trabalho nos estabelecimentos públicos são maioria nas regiões Norte e Nordeste, com, respectivamente, 62,2% e 54,1% do total.

Para o nível técnico/auxiliar, o levantamento aponta predominância da enfermagem, que concentrava a maior parte dos postos de trabalho, com 72,9% (35,7% de auxiliar e 37,2% de técnico de enfermagem) no ano de 2009. Em 2005, eram 74,9% (53,4% de auxiliar e 21,5% de técnico de enfermagem).

A pesquisa mostra também melhoria na qualificação da equipe de enfermagem, crescimento dos postos de trabalho dos técnicos em 105,1% e diminuição dos postos de auxiliar de enfermagem em 21%.
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