O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) homologou a licitação que prevê a instalação e operação de equipamentos de controle de velocidade nas rodovias federais de todo o país. Os contratos deverão ser assinados até o final deste mês. Ao todo, serão instalados 2.696 equipamentos, que vão monitorar 5.392 faixas de trânsito pelo prazo de cinco anos.
Para Mato Grosso, são 221 equipamentos de controle de velocidade distribuídos nas rodovias federais e em trechos urbanos de Cuiabá e nas principais cidades do Estado. Nas BR’s serão 68 radares fixos. Nos trechos urbanos serão 61 “lombadas eletrônicas” e 92 equipamentos para registrar “avanço de sinal”.
Na BR-163 serão instalados 22 radares fixos, nos trechos entre o quilômetro 38 e 120 e entre o km 503 (região de Nova Mutum) ao km 1050, no extremo norte. Na BR-174 serão oito peças colocadas estrategicamente entre o km 6 até o km 288. Na BR-364 são mais 29 radares, fixados entre o km 1,5 ao km 404, no perímetro urbano de Cuiabá.
As lombadas eletrônicas serão assim distribuídas: sete na BR-070, em Primavera do Leste, entre o km 726 e o 729; mais cinco peças na BR-174, em Comodoro, entre os km 417 e 419; oito na BR-163 instalados em travessias urbanas de Rondonópolis e nos municípios do nortão; já na BR-364 serão 41 lombadas distribuídas em trechos urbanos.
Os 92 radares de avanço de sinal serão na BR-364 em Cuiabá (75 peças) e na BR-070 em Barra do Garças (17 unidades). Na capital vão ser distribuídos entre o contorno de Cuiabá, no km 405, até o Trevo do Lagarto, no km 430, em diversos cruzamentos de avenidas e acessos a rodovias estaduais.
Para decidir a localização de cada equipamento, o Dnit se baseou em dados técnicos de estudos anuais dos pontos críticos das rodovias federais, elaborados pela autarquia com dados de ocorrência de acidentes levantados pela Polícia Rodoviária Federal em todos os estados.
O processo licitatório iniciado em outubro de 2009 foi concluído com a redução de 44% no preço do serviço a ser executado. Quando abriu o edital o Dnit estimou o investimento em R$ 1,4 bilhão, mas com a concorrência que considerou melhor técnica e menor preço, os valores ficaram em R$ 804,7 milhões para os 2.696 equipamentos em todo o Brasil. Os recursos para implantação e operação dos equipamentos constam do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.
