Olhar Direto

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Fórum sobre inclusão financeira debate estratégias de

Das 12,6 milhões de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, 1,7 milhão já possuem conta corrente simplificada na Caixa Econômica Federal. Para ampliar este universo, buscando estratégias e mapeando desafios, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está debatendo “A inclusão financeira das famílias de baixa renda no Brasil”. O tema integra o II Fó rum Banco Central sobre Inclusão Financeira, que reuniu, nesta semana, em Brasília, representantes de governo, de bancos, operadores, técnicos nacionais e internacionais e pesquisadores.


Segundo o diretor do Departamento de Benefícios do MDS, Anderson Brandão, um dos efeitos da desigualdade, no Brasil, é a falta de acesso aos serviços financeiros. “Criamos o Projeto de Inclusão Bancária, que coloca à disposição da população de baixa renda, gratuitamente, contas bancárias simplificadas. São contas para as quais se exige apenas um documento com foto, sem a necessidade de comprovação de renda ou de endereço”, salientou. “O objetivo é que as famílias possam ter um l ocal seguro para receber seu benefício, separar uma parte, poupar, se acharem necessário, fazer compra a débito e depositar algum dinheiro ao longo do mês”, explicou. Brandão coordenou os painéis sobre inclusão financeira organizados pelo Ministério, na última quinta-feira (18), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Os debates reuniram especialistas internacionais, como Julie Zollman, do Bankable Frontier, dos Estados Unidos, além de pesquisadores e integrantes de instituições como a Caixa Econômica Federal, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets). Eles discutiram as barreiras de acesso e utilização de serviços financeiros pela população de baixa renda e as iniciativas de inclusão destas famílias no sistema financeiro.



Inovação – Para o professor e pesquisador do Centro de Estudos em Microfinanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lauro Emílio Gonzales Farias, o mercado financeiro pode oferecer produtos e serviços para a população mais pobre. “Inovação no microcrédito é tudo. Fatores como empréstimos em grupo e o uso da tecnologia em um modelo de negócio inovador podem facilitar. O uso do celular na logística de pagamento dos beneficiários do Bolsa Família é exemplo de iniciativa que pode reduzir drasticamente o cu sto das transações”, disse. “E, para a obtenção de informações destinada à oferta de produtos e serviços, nós, brasileiros, temos um banco de dados importantíssimo, que é o cadastro das quase 13 milhões de famílias do Bolsa Família”, destacou. “O valor estratégico dessas informações e o potencial enorme de inclusão financeira que existe a partir do uso desse banco de dados possibilitam ao Brasil dar esse grande salto em termos de oferta de serviços para população de baixa renda”, ressaltou.

O II Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira tem a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e MD
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet