Uma auditoria realizada na prefeitura de General Carneiro a pedido do prefeito Juracy Rezende da Cunha, conhecido como Buchudo (PT), já foi concluída e será protocolizada no Ministério Público do Estado (MPE) e no Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) ainda nesta semana. É o que informou o verador Jackson Luiz Alves Rodrigues (PR).
O relatório com as supostas irregularidades cometidas na gestão da ex-prefeita Magali Vilela (PP) foi emitido pela empresa de consultoria Singular que constatou a existência de dívida no valor de R$ 254 mil junto à previdência. Nove prestações estão em aberto da época de Magali, dívidas com INSS e FGTS, além de atraso de salário e diárias de médicos plantonistas na ordem de R$ 117 mil e R$ 90 mil com conta de energia.
Segundo Jackson, o prefeito Buchudo considerou mais prudente contratar uma empresa de consultoria para levantar a situação da prefeitura para não gerar especulação de que estaria tentando prejudicar a ex-prefeita. O relatório traz números com relação a gastos excessivos com combustíveis e peças, aquisição de medicamentos sem comprovação de entrega no hospital municipal e dinheiro destinado para festas inclusive com abate de gado.
O vereador informou que o relatório será encaminhado também para a Câmara Municipal que recebeu nessa segunda-feira (22) as contas da prefeitura de General Carneiro para ser analisado o parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), que na opinião de Jackson caso fique realmente confirmado as irregularidades a tendência é que os vereadores votem contra o parecer do TCE rejeitando as contas de Magali. “Vamos analisar porque são muitas coisas que de repente os conselheiros não estavam sabendo e por isso vamos enviar cópia do relatório da auditoria para o TCE nesta sexta”, frisou.
Entrevistada pelo Olhar Direto, a ex-prefeita Magali disse estar tranquila e publicou em alguns jornais da cidade um balanço sobre os 18 meses de sua gestão, alegando não ter cometido nenhuma irregularidade no período. Ela argumentou ainda que suas contas foram aprovadas pelo TCE.
