O deputado estadual Adalto de Freitas, Daltinho (PMDB) concedeu entrevista nessa segunda-feira (6) onde apresentou resultado de uma investigação da Delegacia Especializada da Mulher que não encontrou nenhuma evidência de suposta agressão física cometida por ele contra a ex-esposa Lilian Karla. A denúncia surgiu logo depois da separação do casal. O peemedebista mostrou cópia de uma acordão do Tribunal de Justiça do Estado pela extinção da denúncia e lamentou que esse episódio tenha sido utilizado contra ele por adversários políticos.
O parlamentar acredita que a ex-mulher incentivada supostamente por adversários aceitou denunciá-lo e até saiu candidata à deputada estadual. No final Lilian teve apenas 46 votos e sua campanha praticamente não emplacou. “Ela não teve nenhum fato para provar e levar o processo adiante. Fomos inocentados em todas as instâncias e como homem público venho esclarecer que os órgãos encarregados pela investigação e julgamento pediram o arquivamento”, manifestou Daltinho.
O deputado disse que essa confusão causada pela ex-mulher lhe custou caro durante a campanha e por isso irá acioná-la na Justiça. O peemedebista ponderou que na vida pública se faz amigos e adversários. “E certamente meus inimigos vitaminaram as denúncias contra mim para que eu perdesse a eleição” acrescentou.
“Ela foi usada com intenções políticas eleitorais. Não conseguiu consolidar a candidatura dela, mas ocasionou grande desgaste”, afirmou Daltinho.
A confusão entre Daltinho e Lilian teve início em outubro de 2009 quando houve a separação e a odontóloga registrou um boletim de ocorrência alegando que foi agredida fisicamente pelo deputado.
Daltinho explica foi prejudicado por candidaturas segundo ele ‘plantadas’ para miná-lo se referindo ao filho do conselheiro Alencar Soares Filho, Leandro Soares (PP) que teve 3.300 votos na Barra e do advogado Cândido Teles, afilhado político do prefeito Wanderlei Farias, que emplacou 5.700 votos na Barra. Daltinho ficou com 4.800 votos. “Quem perdeu com isso foi à região” finalizou.
