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Sábado, 18 de maio de 2024

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Após reunião com Dilma, Garibaldi diz que será ministro da Previdência

Após reunião com Dilma, Garibaldi diz que será ministro da Previdência
Após se reunir na tarde desta quarta (8) com a com a presidente eleita, Dilma Rousseff, na Granja do Torto, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse ter sido oficialmente convidado por ela para assumir o Ministério da Previdência no futuro governo.


“Ela me convidou para a Previdência e eu aceitei. Ela me disse que esperava que eu continuasse um trabalho que já está sendo realizado na Previdência com relação à reforma da gestão da Previdência, o fim das filas, pagamentos de uma forma mais ágil. E esperava que não apenas continuasse isso, mas pudesse melhorar”, afirmou.

Nesta terça (8), ao ser anunciado pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) como o indicado do partido para o cargo, Garabaldi afirmou não gostar da área para a qual estava sendo escolhido. "Não é muito do meu agrado", disse. Nesta quarta, afirmou que estava disposto a servir ao país.

Fator previdenciário
Ao deixar a Granja do Torto, o senador disse que é a favor do fim do fator previdenciário, mas fez uma ressalva, dizendo que é preciso discutir o assunto com cautela.

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'Presidente deve ficar feliz', diz Garibaldi sobre indicação a ministério 'Não é muito do meu agrado', diz Garibaldi sobre Previdência “Sou a favor [do fim do fato previdenciário]. Nós falamos nisso. É um ponto de desequilíbrio se ele vier a ser eliminado de uma hora para outra. Creio que precisamos caminhar. Sem ter um diagnóstico, não teremos condições de anunciar grandes mudanças.”

O fator previdenciário é um mecanismo que inibe a aposentadoria apenas por tempo de contribuição, antes da idade mínima de 60 anos (para mulheres) ou 65 anos (para homens). Quanto menor é a idade no momento da aposentadoria, maior é o redutor do benefício.

Estimativas indicam que o fim do fator provocaria um rombo que poderá chegar a R$ 40 bilhões anuais. No primeiro ano, o fim da regra de cálculo significaria um aumento de gastos no valor de R$ 4 bilhões.

Sobre a necessidade de se fazer uma reforma na Previdência, Garibaldi Alves disse que o mais urgente é concretizar uma “reforma de gestão”.

No entanto, afirmou que será preciso estudar mudanças capazes de reduzir o déficit na Previdência. “Uma reforma de gestão, eu sou favorável. A reforma da legislação, essa que é mais complexa, isso temos que estudar melhor”, disse.

A indicação de Garibaldi era reivindicada pelo PMDB, que também negocia outros quatro ministérios: Minas e Energia, Agricultura, Turismo e Secretaria de Assuntos Estratégicos.
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