A comunidade palestina da Bolívia protestou hoje em La Paz, junto a ativistas pelos direitos humanos e imigrantes muçulmanos, contra os ataques do Exército israelense em Gaza.
Cerca de 200 pessoas marcharam pela principal avenida do centro de La Paz pedindo o fim das hostilidades de Israel na Faixa de Gaza, que desde o dia 27 de dezembro matou mais de 600 palestinos e deixou outros 2.600 feridos.
Carregando bandeiras palestinas, os manifestantes, que exigiram o fim do conflito e pediram a paz na região, acabaram desistindo de protestar em frente ao consulado israelense, como inicialmente pretendiam.
O médico palestino Aiman Altaramsi, que vive na Bolívia, disse à Agência Efe que o protesto foi organizado para "condenar os atos de genocídio e os massacres que estão acontecendo na Faixa de Gaza".
"O Estado sionista de Israel (...) está bombardeando casas de civis, escolas, universidades e mesquitas", denunciou Altaramsi.
"Onde estão os direitos humanos? Por acaso Israel vai poder continuar, como sempre, massacrando o povo da Palestina?", perguntou.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, tachou na semana passada a ofensiva de Israel de "selvagem, desumana e criminosa", e pediu que o Estado judeu "deixe de ser um instrumento do império para humilhar o povo palestino".