A água, o fogo e reflorestamento foram temas trabalhados por estudantes da rede pública (estadual e municipal) selecionados para representar Mato Grosso na III Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, em Brasília, a partir de 3 de abril. Numa reunião preparatória, em Cuiabá, os 22 representantes dos 15 municípios participantes discutiram propostas a serem levadas para discussão nacional.

Os alunos receberam orientação da Comissão Organizadora Estadual, formada pelo movimento social Coletivo Jovem, Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Ordem dos Advogados do Brasil/Mato Grosso (OAB-MT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Ibama. Juntos, foram desenvolvidas ações de sensibilização para os encaminhamentos estaduais.

Arawani Tapirapé, aluno da Escola Estadual Indígena Tapirapé, no município de Santa Terezinha, apresentou um projeto com proposta de manter os rios limpos. O estudante destaca que as águas da região ainda estão limpas, mas a preocupação está em mantê-las assim. Ele acredita que essa deveria ser uma preocupação do mundo.

Do município de Campo Verde, a estudante Julia Reichert Monteiro, da Escola Municipal Dona Maria A. Peres, trabalhou com o fogo, abordando a utilização desse elemento como fonte de energia. Julia acredita no aproveitamento dos recursos naturais como mecanismo de preservação ambiental. Está ansiosa para trocar informações com colegas de outras regiões do país. “Quero aprender coisas novas”, comentou ela, sobre a visita à Brasília.

A estudante de Tangará da Serra, da Escola Estadual Pedro Alberto Taiano, Eloísa Regina Garcia, abordou reflorestamento. A escola trabalhou com todas as turmas sobre um córrego do município, sendo que cada uma abordou uma etapa do projeto. “Mesmo se tratando de uma situação municipal, o problema do desmatamento nas margens do córrego é nacional”, acredita.

A representante do movimento social Coletivo Jovem, Amanda Fernandes, destaca a importância dessas atividades com os estudantes como forma de sensibilização para preservação ambiental. “A proposta é que eles levem para a comunidade ações de sensibilização”, destaca.