Ser reserva de um ídolo não é nada fácil. Ainda mais quando o preferido da galera é um goleiro. No Flamengo, Diego viveu essa situação em dois momentos distintos. Após surgir como substituto de Julio César, no meio da década, o rubro-negro vem amargando há quase três anos a reserva de Bruno. Neste domingo, às 16h, no Maracanã, pela oitava rodada da Taça Rio, ele terá mais uma das raras oportunidades, contra o Fluminense.

O rival, no entanto, não lhe traz boas lembranças, nos últimos dois anos Diego só entrou em campo oito vezes, uma delas contra o Tricolor, pela última rodada da Taça Guanabara de 2008, e o resultado não poderia ser pior: 4 a 1 para o rival, com três gols de Thiago Neves e críticas, muitas críticas, de torcida e imprensa.

Para o reencontro, o goleiro garante ter virado a página e esquece o passado.

- A minha história no Flamengo é muito maior do que um jogo. Posso ter sido criticado no último Fla-Flu que disputei, mas vejo isso como uma tendência das pessoas em valorizarem mais os erros do que os acertos. Principalmente quando se trata de um goleiro – disse Diego, que foi titular na campanha do título da Copa do Brasil.

A falta de oportunidades não deixa o jogador desmotivado, e ele comemora a chance de jogar um clássico.

- Continuo trabalhando como sempre, minha dedicação é a mesma nos treinos e agora tenho mais uma chance de entrar e mostrar por que estou aqui.

Há sete anos no Flamengo, Diego disputou 180 jogos e sofreu 214 gols.