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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Servidora presa pela PF terá que dar esclarecimentos à Câmara Municipal

A funcionária pública Fabiana Gouvêa, presa no dia 16 de maio durante a Operação Saúde, deflagrada pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul, junto com a Controladoria...

A funcionária pública Fabiana Gouvêa, presa no dia 16 de maio durante a Operação Saúde, deflagrada pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul, junto com a Controladoria Geral da União (CGU), será ouvida nesta sexta-feira (27), às 10h, pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Rondonópolis. A servidora, que pediu afastamento do cargo de chefe do Almoxarifado da Saúde, terá que prestar esclarecimentos sobre a acusação de envolvimento num esquema de desvio de medicamentos.


O vereador Mohamed Zaher (PR), que preside a Comissão, declarou nesta quarta-feira (25) na tribuna livre do Legislativo que funcionários da Comissão de Licitação da Prefeitura, responsáveis pela compra de medicamentos, também serão convocados pois, segundo ele, é improvável o envolvimento de um só servidor num esquema da amplitude da Operação Saúde.

“Sabemos que em casos de esquemas de direcionamento de licitação, de desvio de verba ou qualquer outro produto, a irregularidade é cometida por um grupo, que ganharia benefícios com o ato ilícito, o que acho não é o caso de Rondonópolis, onde somente Fabiana foi apontada como suspeita”, ressaltou.

O secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, em entrevista coletiva à imprensa na última semana, disse que nunca percebeu irregularidades na compra de medicamentos para o município, setor em que a funcionária atuava há cerca de três anos como responsável. “Os processos licitatórios dão problemas sempre.É burocrático, então nunca percebi irregularidades”, disse.

A servidora de Rondonópolis se tornou suspeita após conseguir junto à empresa Sulmedi, investigada na operação, a entrega antecipada de medicamentos antes de o processo licitatório terminar. Além disso, a Polícia Federal investiga valores depositados na conta bancária da funcionária. Ela responde em liberdade.
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