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Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

EUA colocam atum rabilho em lista ambiental de 'espécies preocupantes'

O governo dos Estados Unidos colocou nesta sexta-feira (27) o atum rabilho do Atlântico na lista ambiental das ‘espécies preocupantes’ e vai monitorar estes peixes no Golfo do México, região afetada em 2010 pelo vazamento de óleo de uma plataforma petrolífera da empresa britânica BP (British Petroleum), afetada por uma explosão.


Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), a espécie não está ameaçada ou em perigo e por isso não foi incluída na ‘lei das espécies ameaçadas’, que provocaria uma mobilização imediata por proteção. A medida foi tomada porque o atum rabilho do Atlântico desova no Golfo do México, em uma região próxima à plataforma da BP.

“Enquanto as equipes da NOAA não encontram requisitos para incluir a espécie na lista de ameaças, nós reconhecemos a necessidade de continuar o monitoramento a longo prazo para verificar os efeitos do derramamento de óleo no ecossistema do Golfo em geral”, afirmou Eric Schwaab, do serviço de pesca da NOAA.

A decisão de incluir o peixe na lista será revista em 2013, quando mais informações sobre o impacto do desastre ambiental estarão disponíveis. Cada atum rabilho pode valer até US$ 100 mil em mercados como o do Japão, apesar de os estoques terem caído mais de 80% desde a década de 1970 devido ao excesso da pesca.

Histórico
No dia 20 de abril do ano passado, uma explosão destruiu a plataforma Deepwater Horizon, explorada pela BP, provocou a morte de 11 pessoas e derramou cinco milhões de barris de petróleo nas águas do Golfo do México.

O petróleo se espalhou no mar durante três meses, antes que o poço danificado pudesse ser selado, e o derramamento teve um efeito devastador nos moradores da costa do golfo, no ecossistema e nas vitais indústrias do turismo e da pesca.

A maré negra foi 19 vezes maior que a causada em 1989 pela Exxon Valdez, e é superada apenas por um derramamento ocorrido em 1910 na Califórnia e pelos vazamentos deliberados realizados pelas tropas iraquianas na Guerra do Golfo de 1991.

A BP teve perdas relacionadas ao derramamento de US$ 40,9 bilhões em 2010, incluindo os US$ 13,6 bilhões utilizados para a resposta inicial ao desastre e enfrenta o pagamento de multas aplicadas pelo governo americano, sendo responsável por reparar os danos ambientais.
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