Apesar da decisão da Justiça de proibir a chamada Marcha da Liberdade na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (28), os organizadores do evento mantiveram a concentração, marcada para as 14h no Vão Livre do Masp. Em nota, os organizadores dizem que o "autoritarismo será respondido" e que os participantes vão para as ruas de forma pacífica.

A proibição do evento foi do desembargador Paulo Rossi, da 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na sexta-feira (27), ele afirmou que o ato seria uma reedição da Marcha da Maconha, mas com outro nome, segundo a assessoria de imprensa do TJ-SP.

No dia 20, a Justiça de São Paulo proibiu a passeata pró-liberação da maconha que estava prevista para o dia seguinte. Apesar da proibição, cerca de 700 manifestantes compareceram ao local previamente marcado. Houve repressão por parte da Polícia Militar e ao menos seis pessoas foram detidas na ocasião.

Como reação à repressão policial na Marcha da Maconha, os organizadores do ato e ativistas decidiram convocar a Marcha da Liberdade deste sábado. Antes do veto, eles prometiam percorrer a Avenida Paulista e seguir até a Praça da República.